terça-feira, 28 de julho de 2015

Fusão, Julianna Baggott [Opinião]




Título Original: Fuse
Autoria: Julianna Baggott
Série: Puros, #2
Editora: Editorial Presença 
Colecção:  Via Láctea, N.º 122
N.º Páginas: 472

Sinopse
Partridge é um Puro. Escapou incólume às detonações atómicas destinadas a exterminar grande parte da humanidade porque pertencia à elite protegida no interior da Cúpula. Os restantes que no exterior conseguiram sobreviver às explosões, ficaram deformados com mutações terríveis. Contudo, Partridge decide abandonar o mundo seguro da Cúpula para viver com os mutantes. E agora essa elite, sob as ordens de Willux, pai do jovem, desencadeia uma aterrorizadora operação para o obrigar a regressar. 
Porém, ele sabe que pode contar com o apoio dos seus companheiros: Pressia, a jovem determinada a descobrir os segredos do passado; Lyda, a guerreira; Bradwell, o revolucionário; e por fim El Capitan, o guarda. Juntos organizam um grupo de guerrilha para pôr termo a um plano secreto e diabólico que está a ser arquitetado pela elite científica da Cúpula. Se conseguirem vencer, milhares de vidas serão salvas mas, se falharem, a humanidade irá pagar um preço demasiado elevado.


Opinião
Maravilhosa destruição – é assim que o cenário deste que é o segundo volume numa das trilogias distópicas mais intensas e assombrosamente deslumbrantes que tive o prazer de ler até ao momento se apresenta, com a beleza imutável em contraste com os horrores de corpos fundidos, mutilados, e onde uma mente doente, toldada pela ideia da imortalidade, se faz ouvir acima de todas as outras, acima da razão, e da verdade, e do que é correcto. 

Fusão não se trata, unicamente, de uma continuação por mim há muito aguardada – Fusão é muito mais do que isso. É um desabrochar contínuo de momentos que fazem todo o sentido e que dão abertura a um final que será, sem dúvida, de cortar a respiração. É um encher de sentimentos contraditórios, empatias inesperadas, surpresas ao virar de cada esquina e de uma vontade obsessiva, inexplicável, em devorar capítulo, após capítulo, após capítulo. Esta pode não ser uma leitura de todo frenética, um voar de páginas delirante, dada a sua complexidade em termos de enredo e os panos que servem de fundo ao destino das personagens, mas Fusão é absolutamente necessário, um romance da distopia e da ficção científica que oferece uma visão imaginária inovadora e uma força de espírito narrativo fora deste mundo. Fusão é uma obra de arte no panorama em que se insere, e uma sequela que consegue ser ainda melhor, mais vibrante, mais polémica e surpreendente que o livro que lhe antecedeu, Puros.

Não me quero alongar muito no que diz respeito aos alicerces que servem de base e dão fluidez à trama desta narrativa, pois tal poderia resultar numa imperdoável dissertação recheada de spoilers. Assim, irei somente referir que a acção de Fusão dá-se quase instantaneamente após o término de Puros, e que Pressia, Bradwell, El Capitan, Helmud, Partridge e Lyda terão um longo e árduo caminho a percorrer se querem chegar à verdade, e à salvação. Nada será fácil. Nada lhes será oferecido de mão beijada. Tudo será um desafio. E tudo motivará ainda mais as personagens a atingirem os seus objectivos, tanto pessoais quanto comunitários, em prol de um futuro em conjunto, dentro e fora da Cúpula, em harmonia. 

O desenvolvimento e crescimento das figuras principais – e ligeiramente mais secundárias – é um dos grandes focos desta história e nisso Julianna Baggott é mestre. Pressia e Partridge deixam de ser o centro do que é relatado ao leitor para passarem a fazer parte de um pequeno e selecto grupo de narradores que presenteia uma visão diferente, por vezes única, sobre uma variedade de factos isolados e que partilham em comum. A estes dois juntam-se, então, as vozes de El Capitan e Lyda, ainda que na terceira pessoa – o que proporciona uma ambiência diversificada e de constante mudança ao longo do livro. 
É impressionante reflectir sobre a ligação pessoal que estabeleci com todas as personagens, mais forte com umas do que com outras, mas ainda assim sólida o suficiente para me fazer compadecer com o sofrimento, demanda e selvajaria que carregam nos ombros. El Capitan tornou-se um dos grandes favoritos, ao lado de Pressia e Partridge, ao passo que Hastings, Fignan e Iralene conquistaram novos lugares de destaque e curiosidade infinita. 

Julianna Baggott tem uma escrita encantatória, que embala o leitor na sua trama e não o deixa pensar em mais nada que não seja as suas personagens e os contratempos a que estas são sujeitas. A divisão do enredo em três partes quase – quase – dá a sensação de três livros distintos na medida em que a informação e os acontecimentos são em quantidade mais do que razoável, e muito intensos, mas no seu conjunto enriquecem a obra sobremaneira – aliás, uma vez terminada a leitura confesso que não teria ficado, de todo, satisfeita caso uma dessas partes não existisse. 
Adoro esta trilogia e não há outra forma de o dizer. Julianna Baggott está rapidamente a tornar-se uma das minhas autoras preferidas de distopias com sabor a ficção científica e a trilogia Puros sem dúvida que já chegou ao muito cobiçado ‘trio maravilha’. Se procuram algo absolutamente singular e até algo peculiar, com uma série de surpresas inesperadas e desvendadas no momento certo, um leque de personagens mais do que extraordinário, uma escrita soberba e um enredo denso, feito de pormenores e extremamente bem imaginado, então esta é a trilogia para vocês.  

Para adquirirem ou saberem mais sobre Fusão, visitem aqui.  

Fusão, Julianna Baggott [Book Trailer]



Uma obra imperdível no panorama distópico. 
Uma das minhas trilogias favoritas dentro do género... 
... Não percam! 

Eu Dou-te O Sol, Jandy Nelson [Divulgação]


«Poderíamos pôr este livro ao nível de A Culpa é das Estrelas, mas Eu Dou-te O Sol é ainda mais entusiasmante.»
San Francisco Magazine

Título Original: I'll Give You The Sun
Autoria: Jandy Nelson
Editora: Editorial Presença
Colecção: Diversos Infantis e Juvenis, N.º 312
N.º Páginas: 336
PVP.: 16,90€

Sinopse
Jude e o seu irmão gémeo Noah são inseparáveis. Aos 13 anos, Noah é um jovem tímido e solitário que adora desenhar. Jude, pelo contrário, é extrovertida, tagarela e sociável. Três anos mais tarde, tudo se altera. Jude e Noah mal falam um com o outro. Um trágico acontecimento afectou os gémeos de forma dramática... Até que Jude conhece Guillermo Garcia na Escola das Artes, um escultor ousado e bem-parecido que vai ter um papel determinante na vida dos irmãos. O que os gémeos não sabem é que cada um deles conhece somente metade da história das suas vidas e, se conseguirem reaproximar-se, terão a oportunidade de reconstruir o seu mundo. Este livro fulgurante da aclamada e premiada autora, Jandy Nelson, deixará o leitor sem fôlego, com lágrimas nos olhos e um sorriso nos lábios... tudo ao mesmo tempo. 

«Uma obra com grande virtuosismo narrativo e intensidade emocional. Na minha opinião, não é só um dos melhores livros do ano para jovens adultos, é um dos melhores livros do ano.»
Gayle Forman, autora do bestseller internacional Se Eu Ficar 

Sobre a autora
Jandy Nelson nasceu em 1965 em Nova Iorque e vive actualmente em São Francisco. Eu Dou-te O Sol recebeu vários prémios e distinções, entre eles o prestigiado Printz Award na categoria de Melhor Livro para Jovens Adultos e o Stonewall Honor Book. Foi também incluído em diversas listas de bestsellers nomeadamente do New York Times e da revista Time. Os direitos do livro foram vendidos para 25 países e a produtora Warner Brothers adquiriu os direitos para o cinema.

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Entre as Páginas de... #10


... Fusão, de Julianna Baggott.


Uffa que já lá ia imenso tempo desde a última vez que vos mostrei um Entre as Páginas de..., e como o tempo livre dá para pouco mais que percorrer umas páginas ao final do dia, antes do fatídico descanso nocturno, achei que estava na altura de vos falar um bocadinho sobre a leitura que me acompanha actualmente – o segundo volume da trilogia Puros,  de Julianna Baggott. 
Estou a gostar bastante desta aventura distópica com laivos de ficção científica, principalmente por esta continuação mostrar um maior número de perspectivas. A escrita continua a ser absolutamente magnífica e o mundo retratado, assim como o desenrolar dos acontecimentos, persiste como um impulso que não permite ao leitor afastar-se desta história durante muito tempo – a não ser que sejam como eu e sejam forçados a meter o livro de lado. Ainda assim, esta é uma daquelas obras que dada a sua complexidade faz com que se deseje saborear de forma mais lenta o seu conteúdo, e por isso esta está a ser uma leitura com a qual tenho convivido há bastante mais tempo do que o inicialmente esperado. Mas é bom. Fusão é muito, muito bom. 

domingo, 19 de julho de 2015

Enlaçados, Emma Chase [Opinião]




Título Original: Tamed
Autoria: Emma Chase
Série: Tangled, #3
Editora: Topseller
N.º Páginas: 224

Sinopse
Ele é sedutor e um apaixonado pela vida. Ela é sensual e determinada. Nenhum dos dois quer assumir um compromisso. Mas estarão os seus destinos enlaçados?
Matthew Fisher é um banqueiro bem-sucedido, posição que lhe permite desfrutar dos prazeres materiais e morar num apartamento com vista para o Central Park. Matt sempre foi um sedutor e um mulherengo incorrigível. Ele admite que, enquanto não encontrar a «mulher certa», se vai divertindo com todas as «mulheres erradas». Apesar disso, ele quer assentar. Delores Warren é uma mulher diferente. O seu trabalho como engenheira espacial não a impede de ser sensual, extravagante e espontânea. Dee (como é conhecida) é decidida, principalmente no que respeita aos homens. Por ter vivido uma sucessão de relações que correram mal, resolve desistir dos compromissos sérios e aproveitar apenas os encontros casuais pelas noites de Nova Iorque.
Quando se conhecem, Matt acredita que encontrou finalmente a pessoa certa. Conseguirá ele fazê-la mudar de ideias e levá-la a aceitar um relacionamento sério?


Opinião
Quase nem tenho palavras para descrever esta aventura pelo campo do romance e da sensualidade, nem para destacar o quanto adoro o estilo descontraído mas tão, tão sublime de Emma Chase, assim como todo o seu leque de personagens. 
As mensagens importantes, e por vezes poderosíssimas, representadas num quotidiano que facilmente poderia ser nosso familiar, continuam presentes na narrativa – em Enlaçados, tópicos como a confiança, a aceitação pessoal e do outro, e o ultrapassar do passado são explorados ao máximo e com uma beleza descritiva estonteante. A qualidade mantém-se, o entretenimento também, e a vontade de prosseguir para o próximo livro, e o próximo, e o próximo, é mais do que muita. 

Neste terceiro romance de Emma Chase, a autora decide colocar em modo pausa a continuidade narrativa do casal que tem tomado esta série de arrombo – Drew e Kate. Ao invés, o leitor é levado aos primórdios de Envolvidos, quando Billy era ainda um obstáculo no (possível e altamente desejado) relacionamento dos protagonistas, mas com a particularidade de a história se centrar em Matthew, um dos grandes amigos de Drew, e Delores, uma quase irmã para Kate. 
Dee é uma personagem de peso. A sua personalidade irreverente e espontânea levam a que tudo o que a envolva seja uma surpresa. No entanto, Enlaçados mostra a vulnerabilidade que até então ainda não tínhamos visto – Dee Dee não é imune à dor, ao sofrimento e ao medo, e todos esses sentimentos, e dúvidas, e dilemas, estão bem presentes no desenrolar dos acontecimentos. Matthew, por seu lado, é um Drew um pouco mais calmo, comedido. A sua persistência face o que sabe ser inevitável é louvável e a consistência que apresenta do principio ao fim, ao mesmo tempo que vai evoluindo enquanto figura principal do enredo, é absolutamente viciante. Adorei ler cada gesto sincero, cada toque repleto de luxúria, e cada palavra romântica. 

O tipo de enredo em si pode não fugir muito ao que já vimos sendo habituados por parte desta autora, e ao que podemos encontrar nos dois volumes antecedentes, mas a verdade é que cada um dos seus diálogos inteligentes, cada uma das suas perspicazes personagens, e cada um dos seus adoráveis obstáculos são se um entretenimento puro – é impossível não rir com esta história, é impossível não corar e não sorrir com estes momentos de paixão e é impossível não querer ler mais, e saber mais, e avançar mais na série. Dee continua a ser uma das minhas intervenientes favoritas, ainda que “na história da sua vida” apresente uma atitude um pouco mais amainada – embora ainda assim bastante feroz quando diz respeito a proteger os que ama – mas sem dúvida que Matthew é um seu par à séria, com os seus próprios problemas pessoais, sim, mas sempre com uma garra deliciosa e um jeito de ser que dá bastantes largas à imaginação. 

É com um prazer enorme que escrevo que Tangled se tem vindo a tornar, de romance para romance, numa das minhas séries predilectas no que diz respeito à obra romântica com laivos de erotismo. Sou loucamente apaixonada pelo estilo de Emma Chase – adoro as suas saídas perfeitas, e conflitos realistas, e personagens palpáveis com feitios, por vezes, muito, muito especiais – e não posso recomendar mais a leitura desta série. Tenho plena consciência de que ainda “agora” foi lançado Enlaçados, mas mal posso esperar pelo próximo – e talvez último? – livro de Tangled. Viciante! 

Enlaçados, Emma Chase [Book Trailer]



Conseguirá Matthew convencer Dee que é o homem perfeito para ela? 
Mais um romance apaixonante e repleto de luxúria por parte de uma das minhas autoras favoritas, Emma Chase. 

Não percam! 

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Passatempo — Um Acordo Muito Sedutor, Maggie Robinson


Passatempo prometido. Passatempo publicado! 

Com o fantástico apoio da Planeta Manuscrito, o Pedacinho tem o enorme prazer de oferecer um exemplar de Um Acordo Muito Sedutor, da autoria de Maggie Robinson. Um romance de época que promete não só aquecer, mas também surpreender, os apreciadores do género - e um livro que me deixa imensamente curiosa! 

Para se habilitarem a receber este fabuloso prémio em casa, basta que respondam acertadamente às questões que se encontram no formulário, que preencham todos os campos obrigatórios tendo em conta as regras do passatempo e, como já vem sendo habitual, que sejam seguidores do blogue


As respostas às perguntas podem ser encontradas aqui, no blogue. 

Regras do Passatempo: 
1) Ser seguidor do blogue.
2) O passatempo decorrerá até às 23h59 do dia 31 de Julho (sexta-feira).
3) Só é válida uma participação por pessoa e/ou endereço de email. 
4) Participações com respostas incorrectas e/ou dados incompletos serão automaticamente anuladas. 
5) O vencedor será sorteado aleatoriamente pela administração do blogue, será posteriormente contactado via email e o resultado será anunciado no blogue. 
6) Só são aceites participações de residentes em Portugal Continental e Ilhas.
7) A administração do blogue não se responsabiliza pelo possível extravio, no correio ou outros, de exemplares enviados pela mesma e/ou por editoras. 
8) Boa sorte! 


quinta-feira, 16 de julho de 2015

A Cascata do Amor, Lauren Kate [Divulgação]


Uma saga épica com segredos devastadores e magia negra. 

Um mundo onde tudo o que amamos pode ser levado pela corrente.

Título Original: Waterfall
Autoria: Lauren Kate
Série: Teardrop, #2
Editora: Planeta Manuscrito
N.º Páginas: 296
PVP.: 19,90€

Sinopse
Com apenas uma lágrima, Eureka inundou o mundo e iniciou a ascensão de Atlântida. Se verter mais duas, nada parará o maléfico rei Atlas. 
Herdeira da Linhagem da Lágrima, é a única pessoa capaz de o deter, mas para o conseguir terá de atravessar o oceano para descobrir Solon, um Semeador em fuga, que sabe como enfrentar o rei. Mas a revelação do amor entre Ander e Eureka faz com que Solon envelheça rapidamente e se sinta incapaz de vencer Atlas. 
Se continuarem juntos, Solon morrerá em breve. Eureka precisa de se reconciliar consigo mesma e com o que o seu sofrimento causou ao mundo. 
Um segredo sobre a Linhagem da Lágrima mudará tudo, passado, presente e futuro. Eureka tem uma visão de uma lagoa encantada que revela um segredo esmagador. Com esse conhecimento, será capaz de conseguir a chave para derrotar Atlas. Mas o seu coração partido poderá deitar tudo a perder. 
Em A Cascata do Amor, Eureka tem a oportunidade de salvar o mundo. Mas terá de desistir de tudo, até mesmo do amor. 

«Os fãs do bestseller Anjo Caído, de Lauren Kate, encontrarão uma combinação semelhante de sobrenatural, romance, mistério e destino.»
Publishers Weekly

Sobre a autora
Nascida e criada em Dallas, Lauren Kate estudou em Atlanta, mas foi em Nova Iorque que se iniciou na escrita. Depois da publicação de The Betrayal of Natalie Hargrove, descobriu o êxito com Anjo Caído. Lauren Kate é professora e tem um mestrado em Escrita Criativa pela Universidade da Califórnia - Davis. Reside com o marido em Los Angeles. 

terça-feira, 14 de julho de 2015

Rooftoppers - Os Vagabundos dos Telhados, Katherine Rundell [Opinião]





Título Original: Rooftoppers
Autoria: Katherine Rundell
Editora: Lápis Azul
N.º Páginas: 256

Sinopse
Sophie é resgatada por Charles Maxim das águas do Canal da Mancha, após o barco em que viajava ter sofrido um naufrágio. Sozinha no mundo, a criança não terá mais de um ano e fica a viver em Londres sob a tutela provisória de Charles, que a ama e educa como uma filha de verdade. Sophie cresce na esperança de vir encontrar a mãe, perdida no naufrágio. Mas cresce também num misto de felicidade e angústia, pelo receio de um dia ser forçada a ir para um orfanato.
E é naquela esperança, que no amor funde a irracionalidade da crença com a audácia e a astúcia da vontade, que chegado esse dia, Charles e Sophie decidem que há só uma saída: fugir de Londres e ir para Paris, à "caça" da mãe.
É aqui que Sophie conhecemos vagabundos dos telhados e os torna cúmplices leais da sua aventura.
É uma história de amor e afectos, de laços de amizade e cumplicidade, de medos, angústias, sacrifícios, de hesitações e coragem, de argúcia e destreza. Dá voz aos mais pequenos e aos ignorados e marginalizados da sociedade. Os actos mais simples são os mais generosos, e a bondade é uma virtude relembrada a cada som que a música, sempre a música de um violoncelo, vai ecoando ao longo das páginas, por cima dos telhados.
E é uma história sobre a mãe. E sobre a filha. E sobre um homem que, não sendo pai, foi o melhor pai de sempre.


Opinião
No meu já longo caminho de leitora, por vezes deparo-me com livros que são transcendentes a tudo – ao tempo e à escrita, ao estilo e ao ritmo, à beleza e ao infinito –, livros de um lirismo tão puro, tão sonante, que invocam no seu espectador uma nostalgia imensa, vibrante, enquanto, de forma sábia, lhe vai dissertando sobre temas profundos e honestos, decididamente importantes, sem que num único momento se torne comum ou banal. Rooftoppers – Os Vagabundos dos Telhados é um desses livros – em tudo especial, único, de uma excelência cortante –, e é com uma certa alegria e surpresa que constato que muitas vezes, demasiadas vezes, são obras como esta, direccionadas aos mais jovens, aos que ainda não chegaram à dubiedade da vida adulta, que guardam, escondem por entre as suas páginas, as mensagens, ou ensinamentos, mais notáveis.

O conceito narrativo que serve de base a esta história é muito simples – Sophie foi encontrada, ainda em bebé, nas águas do Canal da Mancha por Charles, um cavalheiro inglês solteiro, que decidiu abraçá-la junto ao peito e dar-lhe um tecto, um lar. Na sociedade britânica da altura, era impensável um homem educar uma criança sozinho, pois isso era visto como o papel da mulher, da mãe. Assim, por diversas vezes surgem momentos de tensão em que parece que Sophie será retirada dos cuidados de Charles, mas até que tal aconteça efectivamente, Charles vai ensinando a Sophie a arte da palavra, e da música, e do que é realmente importante, como o facto de ter esperança e de nunca ignorar uma possibilidade, ao invés dos vestidos, e laços, e sapatos brilhantes próprios das outras meninas da altura. Porém, o instante da fuga chega demasiado depressa e a única alternativa para estas duas almas em sintonia é viajar até Paris em busca da mãe que Sophie sente, no seu coração, estar ainda viva, e que Charles, na sua mais brilhante lição de vida, não pode recusar.

A grande e indiscutivelmente mais forte característica deste romance é a sua escrita. Elaborada quanto cuidada, povoada de palavras encantatórias e que visam à imaginação, Katherine Rundell não se inibe face o que é poético e deixa-se levar por uma melodia narrativa suave, experiente, e tão, tão embaladora. A música é uma componente distintamente explorada em Rooftoppers – Os Vagabundos dos Telhados, e tal pode não só ser encontrada na trama em si, pelo violoncelo que Sophie toca, ou pela caixa instrumental que esta guarda como baú, ou até mesmo pela forte crença em que a sua mãe, também ela, provinha da música, como em igual medida é perceptível no estilo da autora, na composição do enredo em si, na divisão dos capítulos, na sucessão dos acontecimentos narrativos. Tudo é música neste livro, e tudo é belo.

Outro dos grandes trunfos desta obra recai nas suas personagens. Complexas, inteligentes, bondosas e até um tanto ou quanto impulsivas – os porquês não têm importância, são os como e os quando que verdadeiramente interessam. E num leque tão vasto de intervenientes, é quase automático, obrigatório, o leitor deparar-se com um pouco de tudo. Desde a maravilhosamente encantadora Sophie, que segue os ensinamentos de Charles à risca, que acredita na esperança, e no amor incondicional, e na cumplicidade e na coragem, ou o peculiarmente misterioso Matteo que vive nos telhados parisienses, que encontra em Sophie uma amiga inesperada, ou mesmo o próprio Charles que não recusa uma possibilidade, que vive do conhecimento e do afecto que nutre por Sophie.

Rooftoppers – Os Vagabundos dos Telhados é uma obra de estreia sublime por parte de Katherine Rundell, uma autora da qual quererei, sem sombra de dúvida, ler mais, e descobrir mais. Os pormenores que dá à sua história são de um engrandecimento magnífico, proporcionando uma leitura de prazer, de preenchimento pessoal. Confesso que este livro foi tudo o que eu não estava à espera – e tal não me poderia ter deixado mais feliz enquanto leitora. Uma experiência diferente, com uma narrativa singular, belíssima e extraordinária, num universo ficcional atraente, com personagens ricas e excelentemente intricadas. Recomendo.

Incarnate - Encarnação, Jodi Meadows [Divulgação]


A saga Newsoul chega finalmente a Portugal! 

Título Original: Incarnate
Autoria: Jodi Meadows
Série: Newsoul, #1
Editora: Lápis Azul
N.º Páginas: 352
PVP.: 15,90€

Sinopse
Quando Ana nasceu, o mundo mudou. Durante cinco mil anos, o mesmo milhão de almas renasceu uma e outra vez, guardando consigo a memória das experiências vividas e de tudo o que aprenderam. Mas Ana é nova. Não é nenhuma das almas que todos conhecem desde o princípio de tudo e, por isso, a sua existência é, para muitos, perturbadora. 
Temida ou desprezada pela maioria, incluindo a sua própria mãe, Ana quer apenas descobrir quem é e porque nasceu. São essas as razões que a levam a partir em busca de respostas. Mas a perigosa jornada até à cidade Coração é apenas o início da aventura e, contando apenas com a protecção de um amigo inesperado, Ana está longe de imaginar que o seu mistério se prende com o coração da própria cidade. 

Sobre a autora
Jodi Meadows vive e escreve em Shenandoah Valley, Virginia, com o seu marido, o seu gato Kippy e um número alarmante de furões. Desde que decidiu contra seguir uma carreira de astronauta que Jodi sonha ser escritora, para além de ser uma confessa viciada em livros. Incarnate - Encarnação é o primeiro livro da trilogia Newsoul. 

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Fora de Mim, Sharon M. Draper [Divulgação]



Imagine, por um momento, como será ter vontade de se expressar, de partilhar opiniões, de contar histórias, mas todos à sua volta pensam que não tem essa capacidade, por ter uma deficiência física profunda. 

Imagine o que será viver assim para sempre.

Título Original: Out of My Mind
Autoria: Sharon M. Draper
Editora: Booksmile
N.º Páginas: 304
PVP.: 14,99€

Sinopse
Melody tem onze anos e uma memória fotográfica. O seu cérebro é como uma câmara de filmar que está sempre ligada. SEMPRE. Não existe forma de o parar. Ela é a rapariga mais inteligente da sua escola, mas mais ninguém imaginaa que isso possa sequer ser possível. 
A maioria das pessoas, incluindo os seus professores e médicos, não acredita que Melody seja capaz de aprender, e os seus dias são passados a ouvir as mesmas canções da pré-escola, uma e outra vez. Se ao menos ela conseguisse falar, dizer às pessoas o que pensa e o que sabe. Mas não consegue. Não consegue falar. Não consegue andar. Não consegue escrever. 
Estar presa dentro do seu corpo é cada vez mais difícil de suportar. Mas tudo está prestes a mudar com a descoberta de algo que a pode ajudar finalmente a comunicar com as suas próprias palavras. Só que nem todos à sua volta parecem estar prontos para a ouvir. 

Sobre a autora
Sharon M. Draper é professora e escritora, e um sucesso em ambas as actividades. Já recebeu o galardão de Professora do Ano, nos Estados Unidos, e venceu, por vivo vezes, o Coretta Scott King Literary Award. É também uma autora bestseller do New York Times. No decorrer da sua carreira foi homenageada na Casa Branca seis vezes, e é frequentemente solicitada para ser embaixadora dos autores norte-americanos em eventos internacionais. Na sua já longa e prolífica carreira de escrita conta com muitos êxitos, sendo o maior Fora de Mim, que leva já mais de um milhão e meio de exemplares vendidos só nos Estados Unidos. 

domingo, 12 de julho de 2015

Perigo Irresistível, Becca Fitzpatrick [Divulgação]


Depois de uma tetraplegia dedicada a anjos caídos, Becca Fitzpatrick volta a escrever pensando em jovens adultos. Perigo Irresistível inclui todos os condimentos que fizeram de hush, hush, crescendo, silêncio e finale um enorme sucesso internacional

Título Original: Black Ice 
Autoria: Becca Fiztpatrick 
Editora: Porto Editora
N.º Páginas: 336
PVP.: 15,50€

Sinopse
Britt Pheiffer sonha há mais de um ano com umas férias repletas de aventura. Treinou vários percursos pelas Montanhas Rochosas, comprou equipamento especial e até se sente confiante para levar consigo a melhor amiga, mais adepta de centros comerciais do que do ar puro das montanhas. Poucas horas após o início da viagem, um nevão inesperado obriga-as a refugiarem-se numa cabana abandonada, aceitando a hospitalidade dos seus dois estranhos ocupantes: dois homens jovens, atraentes e... em fuga. 
Feita refém, Britt é obrigada a guiá-los pela montanha e espera conseguir aguentar-se tempo suficiente até Calvin - o ex-namorado que ainda não conseguiu esquecer - poder encontrá-la. 
Nada é o que parece nesta aventura nas paisagens inóspitas do Wyoming. Mason, um dos raptores, é estranhamente simpático para Britt. Já Shaun é claramente um homem perigoso. 
Mas será Britt capaz de resistir à estranha e perigosa atracção que Mason parece exercer sobre ela e, por fim, sobreviver? 

Sobre a autora
Beca Fizpatrick (1981) é uma escritora norte-americana. 
Depois de se ter licenciado em Saúde em 2001, exerceu a profissão de professora numa escola secundária em Provo, Utah. A sua vida muda de rumo em 2003, quando o marido lhe oferece a inscrição num curso de escrita criativa por ocasião do seu vigésimo quarto aniversário. A partir deste momento a fantasia e amor pelos contos tornar-se-á uma profissão a tempo inteiro, juntamente com o papel de mãe. 

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Enrolados, Emma Chase [Opinião]




Título Original: Twisted
Autoria: Emma Chase
Série: Tangled, #2
Editora: Topseller
N.º Páginas: 224

Sinopse
Ela é linda e ambiciosa. Ele é atraente e convencido. Juntos formam um par incrível. Mas algo inesperado vai deixá-los enrolados em mal-entendidos sem fim!
Katherine Brooks sempre foi metódica e cautelosa. Até ao dia em que conheceu Drew Evans, o seu atual namorado, um homem persistente e muito seguro de si.
Juntos formam um casal ambicioso, dedicado às suas carreiras, mas que nunca perde uma oportunidade para desfrutar das delícias da vida a dois. Até que surge um contratempo que abala a relação, e o conto de fadas transforma-se numa crise conjugal.
Ela muda-se para casa da mãe, e ele faz tudo, mas mesmo tudo, para a esquecer… Poderá uma série de mal-entendidos pôr fim ao romance mais tórrido de sempre?
Enrolados é a tão esperada continuação de Envolvidos, que segue a história sexy e hilariante de um casal que vive enredado nos sobressaltos e nas peripécias do amor.


Opinião
Nem vos consigo explicar as saudades que tinha de um bom romance, com a dose certa de entretenimento, erotismo e qualidade. 
Emma Chase é mestre na arte da palavra escrita. Os seus enredos são não só propícios a momentos passados entre sorrisos cúmplices e gargalhadas soltas como a própria estrutura da história e a complexidade das personagens leva a que o leitor retire sempre uma mensagem, um ensinamento, algo que o levará a reflectir sobre a visão que tem face relacionamentos difíceis ou intensos, ou sobre as surpresas que tantas vezes o destino lança no caminho. A escrita fluida, desinibida e tão, tão simples que parece absolutamente natural e até algo íntima, como uma conversa entre amigos, instiga a uma ligação forte, pessoal, por parte de quem devora página atrás de página, e no que a mim me toca, deixem-me que vos diga uma coisa, nada há de mais refrescante que uma leitura que voa por entre os dedos sem, por uma única vez, deixar desmoronar o sorriso travesso. 

Neste que é o segundo volume na série Tangled, seguimos os percalços no relacionamento – que já vai em dois longos e apaixonantes anos – de Drew e Kate, sendo que desta vez, contrariamente ao que se passou em Envolvidos, é a última quem dá voz principal ao enredo, e digo principal porque Drew faz uma breve aparência no seu tom astuto e másculo que vem somente relembrar as excelentes e divertidas horas passadas outrora em sua “exclusiva” companhia. 
Kate consegue ser ainda mais atraente, enquanto narradora, do que o seu parceiro de viagem emocional. O lado indestrutível e implacável que mostrou no romance antecedente não foi uma total fachada, mas a vulnerabilidade que apresenta em Enrolados mostra uma face sua mais humana, e atrevo-me até a dizer, feminina. Com uma essência mais palpável e realista, Kate adquire contornos muito particulares, experienciando dúvidas e dilemas comuns do mundo real, enquanto enfrenta tantos outros obstáculos, emocionais e psicológicos, que se intercalam na sua narrativa de forma belíssima e completamente natural. 

No lado oposto da equação encontra-se Drew que embora adquira aqui um papel relativamente “secundário” se comparado com Envolvidos, em tudo as suas acções precipitadas e impulsos masculinos tiveram consequências no desenrolar da trama. A personalidade irrascível e arrebatadora continua bem presente ao longo das páginas e se no romance anterior o leitor ainda não se tinha apaixonado perdidamente por tão cativante personagem, devo dizer que em Enrolados o tiro será certeiro. 

A curiosidade torna-se particularmente impossível ao ser revelado um pequeno pormenor sobre Delores e Matthew, que será explorado no volume que se segue, Enlaçados, e o qual eu irei devorar já de seguida – promessa de leitora viciada nestas personagens. Até porque Dee Dee tornou-se uma das minhas figuras favoritas dentro da série, com as suas tiradas inteligentes e sempre tão no ponto, e Matthew é, sem dúvida, um par que estou desejosa de saber se verdadeiramente se encontra à altura de tão singular vivacidade.  
Somente me resta dizer que Enrolados foi tudo e ainda mais do que aquilo que eu esperava. A cura perfeita para uma reading slump que já se vinha a arrastar há demasiados dias. E uma leitura que posso, com toda a sinceridade, dizer que me encheu as medidas. Estou em pulgas para saber o que aí vem... até porque o final deixa algumas promessas românticas no ar, assim como desafiantes, e será um prazer folhear, embora possivelmente um pouco mais tarde, as atribulações que Drew e Kate ainda têm pela frente. Que venha, então, Enlaçados

Enrolados, Emma Chase [Book Trailer]



Um romance imperdível, com a dose certa de entretenimento e sensualidade. 
Adorei! 

Enlaçados, Emma Chase [Divulgação]



Com uma escrita sexy e divertida, que já conquistou as leitoras portuguesas, Emma Chase está de regresso às livrarias nacionais com o tão esperado terceiro volume da série Tangled. 

Título Original: Tamed
Autoria: Emma Chase
Série: Tangled, #3
Editora: Topseller
N.º Páginas: 224
PVP.: 15,98€

Sinopse
Matthew Fisher é um banqueiro bem-sucedido, posição que lhe permite desfrutar dos prazeres materiais e morar num apartamento com vista para o Central Park. Matt sempre foi um sedutor e um mulherengo incorrigível. Ele admite que, enquanto não encontrar a «mulher certa», se vai divertindo com todas as «mulheres erradas». Apesar disso, ele quer assentar. 
Delores Warren é uma mulher diferente. O seu trabalho como engenheira espacial não a impede de ser sensual, extravagante e espontânea. Dee (como é conhecida) é decidida, principalmente no que respeita aos homens. Por ter vivido uma sucessão de relações que correram mal, resolve desistir dos compromissos séries e aproveitar apenas os encontros casuais pelas noites de Nova Iorque. 
Quando se conhecem, Matt acredita que encontrou finalmente a pessoa certa. Conseguirá ele fazê-ka mudar de ideias e levá-la a aceitar um relacionamento sério? 

Sobre a autora
Emma Chase é uma escritora norte-americana, bestseller do New York Times e do USA Today. Vive com o marido e com os filhos em New Jersey. 

Da mesma série

   

Envolvidos, Emma Chase (Opinião)

terça-feira, 7 de julho de 2015

Passatempo — Deslumbrada, O Chefe Vol. 1, Abigail Barnette


Já tinha saudades de vos trazer um passatempo... por nada melhor que uma novidade bem tórrida para acompanhar estes dias quentes de Verão. 

Com o fabuloso apoio da Planeta Manuscrito, o Pedacinho tem o prazer de oferecer um exemplar de Deslumbrada – O Chefe, Vol. 1, da autoria de Abigail Barnette. Uma história sobre poder e submissão, que irá deliciar os apaixonados pela vertente erótica do romance. 

Para se habilitarem a receber este espectacular prémio em casa, basta que respondam acertadamente às questões que se encontram no formulário, que preencham todos os campos obrigatórios tendo em conta as regras do passatempo, e, como já tem vindo a ser hábito, que sejam seguidores do blogue

As respostas às perguntas podem ser encontradas aqui, no blogue.

Regras do Passatempo:
1) Ser seguidor do blogue.
2) O passatempo decorrerá até às 23h59 do dia 21 de Julho (terça-feira).
3) Só é válida uma participação por pessoa e/ou email.
4) Participações com respostas incorrectas e/ou dados incompletos serão automaticamente anuladas.
5) O vencedor será sorteado aleatoriamente pela administração do blogue, será posteriormente contactado via email e o resultado do mesmo será anunciado no blogue.
6) Só são aceites participações de residentes em Portugal Continental e Ilhas.
7) A administração do blogue não se responsabiliza pelo possível extravio, no correio ou outros, de exemplares enviados pela mesma e/ou por editoras.
8) Boa sorte!

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Um Acordo Muito Sedutor, Maggie Robinson [Divulgação]


Um romance cheio de amor, suspense e erotismo, ambientado no início do século XX e que remete o leitor para o cenário de Downton Abbey

Título Original: In The Arms of the Heiress 
Autoria: Maggie Robinson
Série: Ladies Unlaced, #1
Editora: Planeta Manuscrito
N.º Páginas: 336
PVP.: 18,85€

Sinopse
É tudo um jogo até que alguém se apaixona...

A herdeira Louisa Stratton está de regresso a casa em Rosemont de férias, e, a pedido da família, leva o marido, Maximillian Norwich, conhecedor de arte e amante astuto, o homem que lhes descreveu como deslumbrante. Só que há um problema: ele não existe. Louisa precisa de um falso marido para causar uma boa impressão. 
Charles Cooper, capitão da Guerra Bóer, tem um passado de origem humilde e fica desconcertado com o acordo que Louisa lhe propõe. Mas são só trinta dias e não até que a morte os separe. 
Onde está a dificuldade em personificar um marido, mesmo que não saiba nada sobre Rembrandt?
A verdadeira dificuldade é manter as mãos longe de Louisa, acrescido ao pequeno problema que alguém em Rosemont o tenta matar. Tentando manter a sanidade e ao mesmo tempo proteger Louisa, recupera a honra que pensara perdida no campo de batalha. Mas quando Louisa o tenta proteger, Charles descobre que encontrou uma maneira de enfrentar o seu futuro, nos braços da sua herdeira. 

Uma nova aposta da Planeta numa autora de romance feminino, com um grande sucesso internacional já demonstrado, e com uma inegável qualidade de escrita. 

Sobre a autora
Maggie Robinson foi professora, funcionária de biblioteca e mãe de quatro filhos, antes de se dedicar à escrita. 
Vive com o marido perfeito em Maine, onde os Invernos frios são ideais para ficar dentro de casa a escrever romances históricos eróticos. 
Os seus livros estão traduzidos em várias línguas. 

domingo, 5 de julho de 2015

As Páginas Percorridas em Junho [Aquisições]


Isto está a melhorar... 



Não sei se foi da chegada do Verão, se o entusiasmo acabou por ser outro, mas Junho foi, até ao momento, o melhor e mais produtivo mês em leituras do ano. Escusado será dizer que estou mais do que feliz por voltar a um ritmo um pouco mais normal, mas posso também dizer que fiquei algo impressionada por algumas das leituras que tive o prazer de folhear no decorrer do mês que passou – muito devido ao tempo livre que acabei por ter entre mãos, e que não se mostrou lá muito risonho em meses passados. 
Como já estamos em Julho, posso dizer que ao contrário do seu antecedente, este não está a sofrer de alterações positivas – com novos projectos em mãos, ideias que quero explorar e que me levam para longe das histórias de encantar, a vontade ou disponibilidade para pegar num livro ainda não foi nenhuma. Mas não vou já desesperar! Ainda tenho 26 dias pela frente, em que muito pode acontecer. 

Vamos então começar o balanço mensal...

Novos na Estante


Onde é que vou meter tanto livro?
Sou uma sortuda por receber tantos e tão bons livros. Sou maior sortuda ainda pela oportunidade que tenho em adquirir tantos outros. Por isso não é de admirar que a foto das aquisições nacionais esteja bem cheia, não é verdade? 
Amor Cruel, de Colleen Hoover, é muito possivelmente a estrela da pilha que se apresenta na figura. Hoover é rainha. Hoover é emoções fortes. Hoover é uma escrita divinal e Hoover é mais do que uma autora favorita, e obrigatória, na estante. Por isso, este seu Amor Cruel é das leituras pelas quais mais ansiosamente aguardo (ainda que já o tenha lido anteriormente – releituras, então). 
Fusão, de Julianna Baggott, é outro dos que maior curiosidade me suscita, muito devido ao seu antecedente, Puros, que foi uma leitura muito, muito boa. Estou com uma vontade imensa de pegar neste pequeno e espero que seja uma das leituras de Julho. 
Para Além da Meia-Noite, de Lara Adrian, veio parar cá a casa com o intuito de me obrigar a pegar, novamente, nesta série. Gosto imenso dos guerreiros desta autora mas já lá vai algum tempo desde a última vez que folheei um destes romances do sobrenatural pelo que agora tenho a desculpa perfeita. 



Das compras internacionais, tudo o que posso dizer é que foram poucas mas boas! Estou imensamente deslumbrada com Snow Like Ashes, de Sara Raasch, um livro que há muito queria juntar à estante, assim como Enchanted Forest, de Johanna Basford – nada como arranjar uma desculpa para voltar aos tempos (de colorir) de criança. 

Páginas Percorridas


A Rapariga no Comboio, Paula Hawkins (Opinião)
Um, Dó, Li, Tá, M. J. Arlidge (Opinião)

Seis! Li seis livros completos! Whaaaaaaaat?! 
Infelizmente, esqueci-me de adicionar dois deles à fotografia – sou a pior!
Do que li, posso dizer que só fiquei desiludida com duas leituras, sendo elas O Complexo dos Assassinos, de Lindsay Cummings, e A Elite, de Kiera Cass. Os motivos são os mais nobres possíveis e se tudo correr como esperado, algures na próxima semana poderão ler a opinião que vou escrever a ambos os títulos. São desilusões mínimas pois gostei imenso dos conceitos base das duas histórias, somente acho que a execução foi um bocadinho fraca. 
Os outros, Rooftoppers, de Katherine Rundell, Um, Dó, Li, Tá, de M. J. Arlidge e A Rapariga no Comboio, de Paula Hawkins e Romance com o Duque, de Tessa Dare (não figurados), foram caixinhas de surpresas que adorei desvendar. Reparei agora que este foi um mês Topseller (com três leituras em seis)  - esta editora mata-me! 

Eleito do Mês

   

Ah, escolha difícil! Consigo, com relativa facilidade, diminuir ‘a coisa’ para três títulos, mas depois decidir-me somente por um é tarefa impossível. Gostei destes três por diversos motivos e por se inserirem em géneros diferentes, mas bem sei que são eleitos demais por isso... aiiiii... escolho Rooftoppers e Romance com o Duque
O primeiro pela escrita brilhante e tão, tão poética e o segundo por me ter enchido por completo as medidas – no que diz respeito a romance de época, somente Quinn me deixa deslumbrada desta forma, e agora posso juntar Dare à muito pequena lista. 

Literatices Diversas


Erebos - É Um Jogo. Ele Observa-te., Ursula Poznanski (Opinião)

Para além das duas opiniões publicadas referentes a leituras do mês, foi ainda lançada, finalmente, a opinião de Erebos – É Um Jogo. Ele Observa-te., de Ursula Poznanski

As Aventuras Que Se Seguem

   

Esta parte quase que parece piada... pois são tantas as opiniões em atraso!
Estou com esperança de que Julho não só se transforme num bom mês em leituras – gostaria de ler, na pior das hipóteses, o mesmo número de livros que em Junho –, como num excelente mês em escrita e publicação de opiniões. Por isso vou somente dizer que, em princípio, as próximas a saírem são O Complexo dos Assassinos e Rooftoppers.  
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