sexta-feira, 31 de outubro de 2014

As Fadas de Edimburgo — A Falcoeira, Elizabeth May [Divulgação]


Uma fantasia inovadora que mistura o mundo sobrenatural com uma heroína muito real e determinada. 

Título Original: The Falconer
Autoria: Elizabeth May
Editora: Planeta Manuscrito
N.º Páginas: 384
PVP.: 18,85€

Sinopse
Lady Aileana Kameron, a única filha do marquês de Douglas, estava destinada a uma vida cuidadosamente planeada em torno dos encontros sociais de Edimburgo — até ao dia em que uma fada assassina a sua mãe. 
Agora, é o Inverno do ano de 1844 e Aileana mata fadas em segredo, nos intervalos da sua infinita agenda de festas, bailes e convites para tomar chá. Armada com pistolas de percussão e explosivos modificados, Aileana despe todas as noites o seu traje de jovem aristocrata para ir à caça. Está determinada a encontrar a fada que lhe matou a mãe e, pelo caminho, vai destruindo todas aquelas que se alimentam dos humanos nas muitas ruelas escuras da cidade. O equilíbrio entre as exigências da alta sociedade e a sua guerra privada é, porém, delicado e, quando um exército de fadas ameaça destruir Edimburgo, ela tem de tomar algumas decisões. 
O que estará Aileana desposta a sacrificar — e até onde será capaz de ir para consumar a sua vingança? 

A estreia de Elizabeth May é uma perversa mistura entre a alta sociedade de Jane Austen e os contos de fadas dos Irmãos Grimm.
Nicholls, SCI FI NOW

Sobre a autora
Elizabeth May nasceu na Califórnia, onde viveu durante anos até se mudar para a Escócia. Neste momento está a trabalhar no seu doutoramento na Universidade de St. Andrews. 
Quando não está a escrever ou estudar, podemos encontrá-la com uma máquina na mão, as suas fotografias já foram publicadas em capas de livros e revistas. 
Vive em Edimburgo com o marido, As Fadas de Edimburgo é o seu primeiro livro. 

Uma extraordinária combinação de tecnologia steampunk e perigo sobrenatural protagonizada por uma talentosa heroína que tanto pode lutar contra fadas assassinas como ser uma jovem mesmo romântica.
Publishers Weekly
   

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Os Apanhadores de Conchas, Rosamunde Pilcher [Divulgação]


Os Apanhadores de Conchas é um romance mágico, daqueles que surgem uma vez a cada 50 anos e que nos faz querer regressar sempre às suas páginas.

Título Original: The Shell Seekers
Autoria: Rosamunde Pilcher
Editora: Marcador
N.º Páginas: 432
PVP.: 17,50€

Sinopse
Os Apanhadores de Conchas é um romance de laços e ligações: de uma família, das suas paixões, das mágoas e desgostos por ela vividos durante três gerações. Conta a história da família Keeling e de Penelope, cujo amor, coragem e valores pessoais determinam o curso de todas as suas vidas. Está nas mãos de Penelope decidir o futuro da família e o caminho que podem vir a percorrer. Será ela capaz de unir o que se quebrou no passado, ligando as pontas soltas das suas vidas?
Uma história de pessoas reais - mães e filhas, maridos e amantes -, inspirada em valores e ideais tangíveis que tocam verdadeiramente todos os leitores. 

Uma história extraordinária... que tocará no fundo do seu coração.
Prima

Sobre a autora
Rosamunde Pilcher nasceu em 1924 e escreve desde muito nova. Editou o seu primeiro livro, Half-way to the Moon, em 1949 usando o pseudónimo Jane Fraser. Só depois de ter publicado dez livros optou por assinar com o seu verdadeiro nome. A Secret to Tell, publicado em 1955, foi, assim, o primeiro dos 23 romances que escreveu já sob o nome de Rosamunde Pilcher. 
Tem uma carreira longa e distinta como romancista e autora de contos. Foi com o sucesso estrondoso do livro Os Apanhadores de Conchas, adaptado a série de televisão em Inglaterra, que alcançou o reconhecimento e fez da sua obra um marco no mundo literário. Os seus bestsellers September e Coming Home foram adaptados ao cinema, assim como Winter Solstice, uma das suas obras mais recentes. Em 2002 a autora recebeu o prémio OBE - Most Excellent Order of the British Empire - por serviços prestados à literatura.  

Já disponível nas livrarias

Endgame: A Chamada, James Frey & Nils Johnson-Shelton [Book Trailer]



Esta foi, sem sombra de dúvida, uma leitura, no mínimo, impressionante. Também, com um book trailer destes, o que se poderia esperar?
Curiosos?

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Resultado do Passatempo — Endgame: A Chamada de James Frey e Nils Johnson-Shelton


Já vem com um pequeno grande atraso, eu sei, perdoem-me. 
Com o espectacular apoio da Editorial Presença, a quem eu muito agradeço esta oportunidade, venho hoje deixar-vos o resultado de um dos passatempos mais espectaculares até ao momento — isto porque o livro em questão é absolutamente estrondoso! 

Para sorteio esteve um exemplar do título Endgame: A Chamada, da autoria de James Frey e Nils Johnson-Shelton. Uma obra do fantástico que promete surpreender todo e qualquer leitor. 

Assim, quero então agradecer a todos os participantes neste passatempo. Caso não tenha saído vencedor, não se preocupe pois mais oportunidades estão para vir! 

Sem mais demoras, este prémio vai para: 

66. Filomena Maria (...) de Sousa, de Vila Nova de Gaia 

Muitos parabéns, Filomena! Espero que desfrute de umas excelentes horas por entre as páginas deste livro, que tenho a certeza de que irá devorar! 

Para mais informações ou adquirir a obra Endgame: A Chamada, clique aqui.

sábado, 25 de outubro de 2014

A Seleção, Kiera Cass [Divulgação]


35 candidatas.
Apenas uma coroa.

Título Original: The Selection
Autoria: Kiera Cass
Editora: Marcador
N.º Páginas: 292
PVP.: 15,95€

Sinopse
Para trinta e cinco raparigas a seleção é a oportunidade de uma vida. É a possibilidade de escaparem de um destino que lhes está traçado desde o nascimento, de se perderem num mundo de vestidos cintilantes e joias de valor inestimável, de viverem num palácio e competirem pelo coração do belo Príncipe Maxon. 
No entanto, para America Singer, ser selecionada é um pesadelo Terá de virar as costas ao seu amor secreto por Aspen, que pertence a uma casta abaixo da sua, deixar a sua família para entrar numa competição feroz por uma coroa que não deseja, e viver num palácio constantemente ameaçado pelos ataques violentos dos rebeldes. Mas é então que America conhece o Príncipe Maxon. Pouco a pouco, começa a questionar todos os planos que definiu para si mesma e percebe que a vida com que sempre sonhou pode não ter comparação com o futuro que nunca imaginou. 

Sobre a autora
Kiera Cass cresceu na Carolina do Sul e é formada em História pela Universidade de Radford. Actualmente, vive com a sua família em Christiansburg, na Virgínia, EUA. 
A trilogia A Seleção colocou-a no primeiro lugar de livros mais vendidos do The New York Times. Nos tempos livres, gosta de ler, dançar, fazer vídeos e comer quantidades excessivas de bolos. 

Já disponível nas livrarias

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Avozinha Gângster, David Walliams [Divulgação]



Uma avozinha que rouba joias, e que é um enorme sucesso internacional, do humorista David Walliams!

Título Original: Gangsta Granny
Autoria: David Walliams
Editora: Porto Editora
N.º Páginas: 256
PVP.: 15,50€

Lançamento a 17 de Outubro

Sinopse
Uma história sobre preconceitos e aceitação, cheia de piadas engraçadas e palavras tolas, ao estilo bem-humorado do comediante David Walliams. 
O nosso herói, Ben, adormece só de pensar que tem de ficar em casa da avó. Que seca! É a avozinha mais aborrecida de sempre: só pensa em jogar jogos de tabuleiro e comer sopa de couve. Mas há dois segredos que Ben desconhece: 
+ A sua avozinha é uma famosa ladra de joias.
+ E toda a ida sonhou em roubar as Joias da Coroa inglesa, e agora precisa da ajuda do Ben...

Nesta preciosidade de livro, Walliams equilibra comédia de qualidade com uma mensagem emotiva.
Daily Mail

Sobre o autor
David Walliams nasceu em Inglaterra em 1971, e é um actor britânico de comédia, conhecido pela parceria com Matt Lucas, na série Little Britain. Em 2008, tomou o mundo da literatura infantil de assalto. Avozinha Gângster entrou directmanete para o primeiro lugar no top britânico e vendeu mais de um milhão de exemplares até à data. David é actualmente o autor de crescimento mais exponencial no Reino Unido, com mais de 2 milhões de exemplares vendidos. Os livros do autor, traduzidos em 42 línguas, obtiveram um impacto sem precedentes na crítica, que o compara a um dos mais emblemáticos autores de sempre no género, Roald Dahl. 

Uma leitura divertida, com um final inesperado.
The Sun

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Um Caso Perdido — Hopeless, Colleen Hoover [Opinião]




Título Original: Hopeless
Autoria: Colleen Hoover
Editora: Topseller
N.º Páginas: 352


Sinopse:
Preferia saber a verdade, ainda que isso fizesse de si um caso perdido, ou continuar a viver uma mentira? Quando Sky conhece Dean Holder no liceu, um rapaz com uma reputação tão duvidosa quanto a dela, sente-se aterrorizada, mas também cativada. Há algo naquela figura que lhe traz memórias do seu passado mais profundo e perturbador. Um passado que ela tentou por tudo enterrar dentro da sua mente. Ainda que Sky esteja determinada a afastar-se de Holder, a perseguição cerrada que ele lhe dedica, bem como o seu sorriso enigmático, fazem-na baixar as defesas, e a intensidade da relação entre os dois cresce a cada dia. Mas o misterioso Holder também guarda os seus segredos, e, quando os revela a Sky, ela vê-se confrontada com uma verdade tão terrível que pode mudá-la para sempre. Será Sky quem ela pensa que é? E será que os dois conseguirão sarar as suas feridas emocionais e encontrar um modo de viver e amar sem limites? Um Caso Perdido (Hopeless) é um romance intenso que o irá comover e arrebatar, ao mesmo tempo que o fará recordar o seu primeiro amor


Opinião:
Quando se percorre as páginas deste romance não há como não ter a certeza de que o amor é a arma mais mortífera, capaz de infligir os mais catastróficos danos, que o ser humano possui. Mas quando esse sentimento é partilhado, em igual medida e intensidade, por duas pessoas cujas almas há muito se uniram numa só essa arma, esse ardor quase sobrenatural e inexplicável transforma-se no mais belo dos sentimentos — transforma-se em algo que se torna imprescindível.
Um Caso Perdido pode denotar uma história sobre renúncia, e desespero, e sofrimento, mas Colleen Hoover é tão exímia na sua arte que este livro adquire contornos absolutamente especiais. Esta é uma narrativa que é tudo menos um caso perdido, um romance que se centra na esperança — na esperança de um dia melhor, na esperança de se encontrar alguém que preencha a nossa vida de significados e sentido, na esperança de que aquele sentimento de culpa se vá embora —, esta é uma narrativa que tocará, embalará e enriquecerá todo e qualquer leitor, de toda e qualquer idade.

Confesso que há muito tempo que não embarcava numa viagem tão emotiva quanto esta — não tive como não rir, e sorrir, e corar, mas também não consegui evitar o deslizar de algumas lágrimas, o encher de alguma raiva e dor, e o sentir-me algo perdida. Esta é uma obra de ficção, eu sei, mas a força com que Hoover relata as matizes de Sky e Lesslie deixa o leitor num tal estado de letargia que este vê-se impossibilitado de não imaginar como seria ter de lidar com todas as situações que ambas viveram, ter de lidar com todas as traições por parte de quem mais amavam.
Sky foi uma personagem que me fez sonhar, e me fez sofrer. O seu sentido de humor é brilhante e a sua personalidade intensa e corajosa cativou-me por completo. Foi extremamente gratificante, numa onda literária, presenciar o crescimento desta personagem, passando de uma simples rapariga ingénua que não sentia nada na partilha de um beijo para uma jovem mulher que aprendeu a fazer perguntas mesmo quando as respostas eram ainda uma incerteza no seu íntimo. Além disso, Sky trata-se de uma figura incrivelmente destemida e arrojada, principalmente na forma como lida com as consequências do seu passado — o seu sentido de sobrevivência é extraordinário.

Holder foi igualmente uma surpresa — e representa tudo o que eu, enquanto leitora, poderia alguma vez pedir de uma personagem masculina. Ele é o epítome do conforto, do apoio que Sky necessita e que ele oferece sem pedir nada em troca. O seu passado, a sua vivência é, também, bastante sofrida e pontuada por alguma dor mas a sua persistência é impressionante e o seu sentido de força genuíno. Fica a curiosidade em ler a sua perspectiva relativamente a esta história, pois Um Caso Perdido centra-se, essencialmente, na narração de Sky.
Six e Brecking completam o leque de personagens singulares e, sem sombra de dúvidas, fascinantes que enriquecem esta obra. A sua atitude fácil, comportamento simples e personalidade peculiar transformam ambos num casal espectacular e muito, muito interessante de ler. Admito que gostava que as mensagens enviadas por Six a Sky tivessem um maior destaque no livro — e com isso quero dizer quantidade —, pois são absolutamente hilariantes.

Intenso e impecavelmente complexo, Um Caso Perdido trata-se de um romance que é muito mais do que aquilo que aparenta — a escrita de Hoover é viciante, e épica, e inteiramente encantatória mas os temas em que se foca são do mais intenso e realista possível. Abuso sexual e mental infantil, um luto que parece interminável, perdas inultrapassáveis e sentimentos de culpa devastadores, rapto e homossexualidade são somente algumas das temáticas abordadas ao longo desta narrativa, e componentes que se limitam a tornar esta história ainda mais especial e avassaladora. Ainda assim, esta é uma obra feita de detalhes que marcam a diferença e significam mundos — a pulseira de Sky assim como as estrelas que iluminam o tecto do seu quarto, a tatuagem de Holder (que tem um dos simbolismos mais bonitos que alguma vez li num romance new adult ao mesmo tempo que proporciona uma significância especial ao título do livro), mas também os pequenos e importantes momentos partilhados entre Sky e Holder (confesso que o aperto especial com os dedos mindinhos é do mais fofo que há). Tudo conta em Um Caso Perdido, tudo tem um significado, tudo é importante e tudo é tão brutalmente belo. Um livro a não perder. 

Um Caso Perdido — Hopeless, Colleen Hoover [Book Trailer]



Uma história maravilhosa sobre o poder do amor e da esperança. 
Adorei.

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Passatempo — Endgame: A Chamada, de James Frey e Nils Johnson-Shelton


Venho hoje dar início a um passatempo que todo e qualquer apreciador de fantasia distópica não vai querer perder. Preparados?

Com o espectacular apoio da Editorial Presença, o Pedacinho tem o prazer de oferecer um exemplar de Endgame: A Chamada, da autoria de James Frey e Nils Johnson-Shelton. Um livro que promete surpreender.

Para se habilitarem a receber este fantástico prémio em casa, basta que respondam acertadamente às questões que se encontram no formulário, que preencham todos os campos obrigatórios e, como tinha já mencionado, que sejam seguidores do blogue.


As respostas às perguntas podem ser encontras aqui no blogue ou no site da Editorial Presença, aqui.


Regras do Passatempo:
1) Ser seguidor do blogue.
2) O passatempo decorrerá até às 23h59 do dia 19 de Outubro (domingo).
3) Só é válida uma participação por pessoa e/ou email.
4) Participações com respostas incorrectas e/ou dados incompletos serão automaticamente anuladas.
5) O vencedor será sorteado aleatoriamente pela administração do blogue, será posteriormente contactado via email e o resultado do mesmo será anunciado no blogue.
6) Só são aceites participações de residentes em Portugal Continental e Ilhas.
7) A administração do blogue não se responsabiliza pelo possível extravio, no correio ou outros, de exemplares enviados pela mesma e/ou por editoras.
8) Boa sorte!


Resultado do Passatempo de Aniversário — Maximum Ride, O Resgate de Angel, de James Patterson


Chegou o momento de vos deixar o resultado de mais um passatempo de aniversário, desta feita com o espectacular apoio da Topseller, a quem eu muito agradeço! 

Para sorteio esteve um exemplar de Maximum Ride — O Resgate de Angel, do aclamado autor James Patterson. Esta é uma série que ainda não tive o prazer de ler mas sobre a qual só tenho ouvido maravilhas! 

Quero, então, agradecer a todos os que participaram neste passatempo, tanto aos novos seguidores quanto aos que já se tornaram da casa. E caso não tenham ganho hoje, não se preocupem pois mais logo trago-vos outro passatempo! 

Assim, e sem mais demoras, este prémio vai para: 
113. Rosana (...) Maia, de Macieira da Maia 

Parabéns, Rosana! Espero que desfrutes desta excelente, de certo, leitura e um email seguirá dentro em breve!

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Uma Semana Para Te Amar, Monica Murphy [Opinião]




Título Original: One Week Girlfriend
Autoria: Monica Murphy
Editora: Topseller
N.º Páginas: 208


Sinopse:
Temporária. É a palavra que melhor descreve a minha vida nos últimos anos. Sou a mãe temporária do meu irmão mais novo, já que, aparentemente, a nossa mãe não quer saber de nós. Tenho um trabalho temporário num bar, pelo menos até conseguir arranjar outra coisa. E sou a namorada temporária que todos os rapazes querem ter, porque me deixo seduzir facilmente. Ou, pelo menos, é o que dizem os rumores. Sou neste momento a namorada temporária do Drew Callahan, lenda da equipa de futebol da universidade e de quem toda a gente gosta. Ele precisava de alguém que fingisse ser sua namorada durante uma semana. Em troca de dinheiro. Muito dinheiro. Levou-me para o seu mundo falso, onde toda a gente me detesta e onde toda a gente quer alguma coisa dele. Mas a única coisa que o Drew parece querer sou eu. Já não sei em que acreditar. Tudo o que eu sei é que o Drew parece precisar muito de mim. E eu quero estar lá para ele. Para sempre.


Opinião:
No mundo literário que nos rodeia existem vários tipos de livros — nomeadamente, livros que são lidos e livros que são vorazmente devorados. De vez em quando, o segundo caso da equação surge de forma inesperada, e Uma Semana Para Te Amar não poderia ter sido uma maior surpresa. Pelas mãos de Monica Murphy chega-nos o primeiro volume de um quarteto de romances contemporâneos, com uma boa dose de secretismo, tensão familiar e atracção sexual.

Drew vê-se subitamente confrontado com a árdua demanda de passar as férias em honra do Dia de Acção de Graças com a sua família altamente disfuncional — um pai que pretende saber cada pormenor do seu futuro ainda por idealizar e uma madrasta que mostra um certo fascínio pela sua pessoa. Assim, e de modo a evitar situações com as quais não quer lidar, Drew tem a ideia de contratar uma rapariga que aceite passar por sua namorada enquanto ambos visitam a sua família. É então que Fable, de reputação algo duvidosa entre a camada masculina estudantil, entra na história.

O que começou como uma forma de escape para Drew rapidamente toma proporções sentimentais inimagináveis, e são esses dilemas e batalhas pessoais que verdadeiramente enriquecem esta obra. Seguindo dois pontos de vista diferentes — o de Drew e o de Fable —, Murphy apresenta ao leitor duas faces de uma mesma moeda. Ambos enfrentam o ardor que é apaixonar-se por alguém inesperado, enquanto o fingimento de uma relação é a base que serve de conhecimento entre duas pessoas até então completos estranhos. Mas também a carga dramática que advém da família de Drew — principalmente da parte de Adele, a madrasta —, e da família de Fable — dada a negligência da mãe desta — é potente no que diz respeito ao levantar de toda uma série de situações comuns mas que muitas vezes são mantidas no escuro.

Confesso que um dos pontos fortes desta história, fora o desenrolar do romance entre as duas personagens principais, é a temática central e abusiva que aborda. Não tenho ideia de ler muitos livros dentro deste género com este tipo de tema, e tendo em conta tudo o que viria a revelar caso entrasse em mais detalhes, é com uma certa pena que somente lhe toco muito superficialmente — embora as matizes desta e de outras questões sejam facilmente perceptíveis e ‘descobertas’ ao longo da narrativa, ainda assim são assuntos que não deixam de surpreender e chocar.

Este é um romance pequeno e por isso de rápida leitura. Voei pelas páginas de Uma Semana Para Te Amar como quem devora um gelado em pleno verão, e deixem-me que vos diga que mesmo em poucas páginas este romance new adult é rico em intensidade, em emoções e em decisões difíceis. Gostei bastante do crescimento da relação de Drew e Fable, e do sentimento de compreensão e união que se vai gerando entre eles — e, muito devido a isso, estou mais do que sequiosa pela continuação uma vez que o final deste primeiro livro foi assim um tanto ou quanto imprevisível. Talvez seja por estar numa onda de romances contemporâneos, ou talvez seja mesmo pela qualidade literária de Monica Murphy — a sua escrita é simples mas viciante, e o universo que cria é tão credível que se torna nosso —, o que eu sei é que Uma Semana Para Te Amar foi bom. Muito, muito bom. Marshmallow!

Endgame: A Chamada, James Frey [Divulgação]


Lê o livro. 
Descobre as pistas.
Resolve o puzzle.
Só um pode ganhar.

Título Original: Endgame — The Calling
Autoria: James Frey
Editoria: Editorial Presença
Colecção: Via Láctea, N.º 118
N.º Páginas: 464
PVP.: 17,90€

Lançamento a 7 de Outubro

Sinopse
Terra. Agora. Hoje. Amanhã.
O Endgame é real.
O Endgame já começou.
O futuro ainda está por escrever.
O que for será. 

Eles chegaram à Terra há 12 mil anos. Vieram dos céus e criaram a humanidade. Quando se foram embora deixaram um aviso: um dia iriam voltar... E quando voltassem, teria início o grande jogo, o Endgame. Ao longo de dez mil anos, as doze linhagens originais existiram em segredo, mantendo sempre, cada uma delas, um jogador preparado para entrar em acção a qualquer momento. O Endgame era sempre uma possibilidade, mas agora que eles voltaram, tornou-se uma realidade, e os doze jovens jogadores estão a postos para entrarem no grande jogo que decidirá o futuro do planeta e da humanidade. Só um pode vencer. Só a linhagem do vencedor será salva. Vence quem encontrar primeiro as três chaves escondidas algures na Terra. E é sobre a busca da primeira chave que se centra este primeiro livro da série. 

Sobre os autores
James Frey e Nils Johnson-Shelton são ambos autores de diversas obras que alcançaram grande sucesso internacional. A Presença publicou de James Frey o bestseller Uma Vida em Mil Pedaços e a série, internacionalmente aclamada, que integra os títulos Sou o Número Quatro, O Poder de Seis e A Ascensão do Nove, que escreveu em co-autoria. 

Para mais informações consulte o site da Editorial Presença, aqui.
   

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Legend, Marie Lu [Opinião]




Título Original: Legend
Autoria: Marie Lu
Editora: ASA — 1001 Mundos
N.º Páginas: 296


Sinopse:
Outrora conhecida como a costa ocidental dos Estados Unidos, a República é agora uma nação em guerra permanente com as vizinhas, as Colónias. Nascida numa família de elite num dos distritos mais abastados da República, June, aos quinze anos, é um prodígio militar. Obediente, entusiasmada e dedicada ao seu país, está a ser aperfeiçoada para fazer parte dos círculos mais elevados da República. Nascido num dos bairros de lata do Setor Lake da República, Day, também com quinze anos, é o criminoso mais procurado da República. Mas talvez os seus motivos não sejam tão maliciosos quanto parecem. Pertencendo a mundos muito diferentes, não há motivo algum para que os caminhos de June e Day se cruzem - até ao dia em que o irmão de June, Metias, é assassinado, e Day se torna o principal suspeito. Agora, apanhado no derradeiro jogo do gato e do rato, Day corre pela sobrevivência da sua família, enquanto June tenta desesperadamente vingar a morte do irmão. Contudo, numa reviravolta chocante, os dois descobrem a verdade daquilo que verdadeiramente os levou a encontrarem-se, e a que ponto a nação de ambos está disposta a chegar para manter os seus segredos.


Opinião:
Não consigo colocar em palavras o quanto verdadeiramente gostei deste livro. A história, as personagens, os temas abordados... tudo nesta obra distópica intercala-se e mescla-se de forma perfeita de modo a criar uma narrativa singular, com o seu quê balanceado de acção e romance, amizade e vingança, num culminar explosivo de alianças e traições inesperadas. Marie Lu é exímia na sua escrita e na transparência com que aborda as emoções das personagens — o que só torna este livro ainda mais especial.

A República encontra-se em guerra aberta com as Colónias, grupos de homens e mulheres que acreditam que o governo exerce uma força demasiado poderosa relativamente aos seus habitantes — mas a República está, também, em confronto com as doenças que afectam os sectores mais pobres do seu território. Foi num desses sectores que nasceu Day, um criminoso altamente procurado que tem vindo a fazer a vida negra aos comandantes da República ao lutar por ajudar aqueles que mais precisam e que ele mais ama. No outro extremo da equação está June, uma jovem de quinze anos que é um prodígio para a sociedade — alguém de qualidades superiores que poderá exercer obediência e respeito num futuro muito próximo. Quando o caminho destas duas personagens se cruza, certezas surgem de que nada será o mesmo para nenhuma delas.

Tanto June quanto Day são, efectivamente, a força e o desespero que movem o começo desta trilogia — e um dos seus vários pontos fortes reflecte-se na dupla perspectiva oferecida, podendo assim o leitor seguir os passos de June no seu mundo de contos de fadas, e as atribulações de Day nos confins de uma sociedade em vias de destruição. Pelos títulos dos três volumes da trilogia, diria que Legend se foca mais nos conflitos de Day visto as suas acções e o seu constante desaparecimento o tornarem numa lenda, enquanto Prodigy, quem sabe, poderá deixar-se levar ligeiramente mais pela perspectiva de June — uma vez que esta é assim vista pelo seu governo e sociedade. De qualquer das formas, ambas as personagens são extremamente sólidas e desenvolvidas gradualmente, e a par com todos os acontecimentos da narrativa e com todos os conflitos gerados, Legend acaba por se transformar, inadvertidamente, num livro bastante notável dentro do seu género.

Também Tess, a companheira de crime de Day, e Metias, o irmão mais velho de June foram figuras que me surpreenderam. Tenho um carinho muito especial por este última pelo modo como a vida o forçou a tomar conta de uma criança quando ele mesmo era uma. E Tess... Tess é um porto de abrigo quente e seguro numa tempestade mortífera, mostrando uma generosidade e fidelidade impressionantes. Pelo lado negativo destaco Thomas, não por não o ter achado complexo — porque o é — mas pelo papel que acaba por desempenhar no desenrolar da história. Confesso que foi uma surpresa algo desagradável finalmente ter noção das tuas intenções, mas tal como a Comandante Jameson, nem tudo podem ser rosas num tumulto de guerras pessoais e de poder.

Sem dúvida que Legend trata-se de um começo de trilogia aliciante e envolvente, cativando e embalando o leitor numa trilha de acção que tem ainda muito para mostrar. Os capítulos finais deixam demasiado em aberto e não há como desejar que o próximo livro, Prodigy, estivesse já apostos para ser devorado. Consistente, recheado de adrenalina e acção, de momentos emocionantes e passionais, esta que é a primeira obra de Marie Lu é um definitivamente a ler para todos os amantes de mundos pós-apocalíptico e distópicos. Adorei. Absolutamente genial.

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

As Páginas Percorridas em Setembro



Setembro foi um mês absolutamente inesperado e delirante em leituras. Após um Agosto que se apresentou bastante monótono em páginas e decididamente mais agradável em qualidade que em quantidade, é com um certo espanto que encaro o balanço de Setembro, onde foram lidos um total de 10 livros e 1 novella. Uau, certo?

O mês começou com Red Rising de Pierce Brown. Infelizmente, este livro ainda não se encontra traduzido para português e por isso não contará com opinião aqui no blogue. Contudo, posso dizer-vos que é um dos favoritos do ano. Muito, muito bom.

Tenho vindo a seguir a saga de Pittacus Lore com grande entusiasmo e foi uma surpresa ler este terceiro volume. Gostei bastante — dentro da linhas dos anteriores, A Ascensão do Nove é um livro do fantástico que corresponde, em larga escala, às expectativas.

Esta foi a minha estreia com Ann Brashares. Não é o único romance que tenho dela na estante mas foi, definitivamente, aquele que me deixou curiosa o suficiente para lhe pegar. Não é perfeito — está bastante longe de o ser, até — mas para a camada mas jovem do young adult é, certamente, uma leitura frutífera. Gostei.

Há imenso tempo que não lia um romance de época e confesso-me muito agradada com a escolha que fiz — Duas Irmãs, Um Duque foi absolutamente espectacular e a escrita de Eloisa James continua a ser um bálsamo para a minha alma.

Quase que consigo sentir que esta vai ser uma das minhas trilogias favoritas dentro do seu género. Legend foi uma surpresa, do início ao fim, e uma leitura que me encheu por completo as medidas. Ainda não sabemos bem se haverá continuação em português mas dúvidas não me restam de que continuarei a trilogia no original.

Desilusão completa. Não estava, de todo, à espera de encontrar um romance que se focasse num protagonista que por mais divertido e perspicaz que possa ser não possui uma única grama de vontade de mudança. Não gostei, não foi mesmo leitura para mim.

Quando leio muitos livros num curto espaço de tempo por vezes acontece-me entrar numa espécie de reading slump — que basicamente se traduz em eu não conseguir ler rigorosamente nada. Estive com um princípio de uma até me decidir a pegar no romance de estreia de Holly Smale, Geek Girl, e oh que livro mais espectacularmente divertido. Adorei!

Não sabia na altura mas After, de Anna Todd, é uma fan fiction dos One Direction — embora tirando o protagonista do romance não veja que mais possa ser semelhante com a realidade, mas pronto. Após um séquito de fãs a Simon & Schuster decidiu pegar na história desta autora, que vinha a publicá-la na plataforma wattpad, e transformá-la em livro. Tive a oportunidade de ler o manuscrito e posso dizer-vos que gostei bastante. Uma escrita a ter em nota dentro do género new adult.

Andava para ler a perspectiva de Travis há quase um ano, e dado o lançamento de Beautiful Oblivion achei que tinha, efectivamente, chegado a altura de folhear esta história. Adoro a escrita de Jamie McGuire e adoro as personagens por isso não foi surpresa nenhuma ter amado este romance.

Ah, Trent... Quero muito que a Planeta edite este terceiro livro da série Beautiful pois é mesmo muito, muito bom. Terminei-o ontem à noite e parece que ainda estou a acompanhar as personagens na sua jornada. Gostei imenso, como seria de esperar.

Antes de iniciar a leitura de Lágrima, de Lauren Kate, achei por bem ler a novella que a antecede uma vez que queria ter uma melhor sensação do mundo que a autora criou antes de embarcar no mesmo. Gostei do que li. 

E vocês, que páginas percorrem no décimo mês do ano?

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