quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Novidade ASA - "À Procura de Alaska", John Green

O fenómeno da literatura actual

Título: À Procura de Alaska
Autoria: John Green
N.º Páginas: 256

Lançamento: Já disponível
PVP.: 16,90€

Sinopse: Na escuridão atrás de mim, ela cheirava a suor, luz do sol e baunilha, e, nessa noite de pouco luar, eu pouco mais podia ver além da sua silhueta, mas, mesmo no escuro, consegui ver-lhe os olhos - esmeraldas intensas. E não era só linda, era também uma brasa."
Alaska Young. Lindíssima, esperta, divertida, sensual, transtornada… e completamente fascinante. Miles Halter não podia estar mais apaixonado por ela. Mas, quando a tragédia lhe bate à porta, Miles descobre o valor e a dor de viver e amar de modo incondicional.
Nunca mais nada será o mesmo.

Sobre o autor:
John Green é autor de vários bestsellers do The New York Times. Recebeu o Michael L. Printz Award e o Edgar Award. Foi por duas vezes finalista do L.A. Times Book Prize. Os seus livros foram traduzidos em mais de vinte línguas. John é também o cocriador, com o seu irmão Hank, do vlogbrothers, uma série de vídeos on-line que já foram visionados mais de 100 milhões de vezes.

Resultado do Passatempo - "Um Erro Inconfessável", Emma Wildes

E aqui fica o resultado de mais um passatempo! que, com a vossa colaboração e com o fantástico apoio da Planeta Manuscrito, se transformou num enorme sucesso!

Os dois exemplares do livro Um Erro Inconfessável, da autora Emma Wildes vão para: 

239. Cecília Santos Nunes
87. Isabel Cristina Azevedo

Muitos parabéns às felizes contempladas! 

Boas leituras e bom resto de semana

Editorial Presença - Especial Dia do Pai

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Corações Sagrados, Sarah Dunant



Título Original: Sacred Hearts
Autoria: Sarah Dunant
Editora: ASA
Nº. Páginas: 440
Tradução: Elsa T. S. Vieira


Sinopse:

Em plena Renascença, o convento de Santa Caterina está repleto de mulheres da nobreza cujos comportamentos foram reprovados pelas suas famílias. Muitas estão já resignadas com esse destino. Mas a recém-chegada Serafina não se conforma. Vive obcecada com a fuga e o homem que ama. A sua revolta quebra a harmonia do convento dirigido por Madonna Chiara, uma abadessa tão à vontade na política como na oração. Ela entrega Serafina aos cuidados da Suora Zuana, a jovem freira que dirige o dispensário e trata todas as maleitas, da pestilência à melancolia e à automutilação. Perante a improvável amizade que vai unir estas duas mulheres, há quem se mantenha vigilante, como é o caso da severa Suora Umiliana e da misteriosa Magdalena, com um passado de êxtases e visões... Mas o espírito rebelde de Serafina vai abalar irreversivelmente a vida do convento e as mais profundas convicções das suas ocupantes.


Opinião:

O coração, mais do que a alma, é o bem que nutre tanto o físico como o psicológico do ser humano. No caso da mulher, é o elemento que ela cuida acima de tudo, protegendo-o da mágoa e felicitando-o com o amor. O coração é ainda a razão de muitas escolhas, decisões e atitudes. Alvo de raivas, desgostos e celebrações. De clausura, agonia e dor...
Num convento em Ferrara, Itália, uma jovem noviça dá entrada contra a sua vontade. O desespero que ela levará a cabo mudará, para sempre, as mulheres que fazem daquele cingido e não partilhado espaço, a sua casa. Mas num sítio onde a devoção a Ele é acarinhada e solenizada a toda a hora, conseguirá esta rapariga escapar, indo de encontro àquele que verdadeiramente ama? Ou a opressão e as regras farão dela a mais recente – e permanente – «aquisição» da comunidade beneditina local?

Corações Sagrados é o primeiro romance que leio da autora. Sarah Dunant transmite, claramente, um toque muito especial na forma como espalha a palavra escrita e revitaliza – regozija! – o poder e a força da mulher. Numa época onde esta era vista como um ser inferior e desprovido de opinião, Dunant encontra maneira de a embelezar e dar vida, criando um enredo emocionalmente rico e estável, que ficará na mente de quem o ler por muito e muito tempo.
Se eu esperava uma intensidade e dedicação a este nível? Nem por sombras. Mas verdade seja dita, esta é uma obra que se distingue das demais e cuja evidente pesquisa, por parte da autora, não só da Renascença em si como da componente medicinal que alberga, serve de solidificação à ideia que o próprio leitor, sozinho, facilmente visualiza na mente. Este é um livro irreverente, assombrosamente espiritual e afectuoso, que certamente marcará pela diferença.

Cinco são as presenças que se destacam numa Santa Caterina repleta de mulheres notavelmente inteligentes e tocadas pelo divino. A primeira, aquela cuja voz é mais extensa e cujo pensamento nunca abandonaria uma alma sofrida à sua sorte, é Suora Zuana. Esta mulher, que não só dedicou a sua vida e amor a Deus mas também ao profundo legado médico deixado pelo seu falecido pai é, para mim, não só a personagem principal como também a de maior importância para o desenrolar da narrativa. Os seus conhecimentos serão de grande uso e o seu intelecto, sempre atento e desperto, fará com que muitas das suas acções sejam levadas a cabo mesmo quando parte destas vai contra a vontade da figura autoritária do convento. Será a sua ajuda, determinação e bondade que permitirá o crescimento, desenvolvimento e encontro pessoal de uma noviça intempestiva e rebelde e, posteriormente, do alivio da sua dor.
Madonna Chiara é outra das intervenientes de grande estima. O seu empenho para com o convento e respectivas habitantes é francamente insigne. A sua postura relativamente aos problemas e surpresas que vão surgindo ao longo da trama, às pequenas rebeliões e falsas modéstias é extraordinária e o modo como ata sempre as pontas soltas, mostrando um conhecimento elevado perante todas as outras é, sem dúvida, um dos maiores atributos que este romance tem para oferecer.

Serafina é a noviça que qualquer convento não deseja receber. Ela é rebelde, arrogante e inflexível, uma jovem cujo coração pertence ao homem que foi obrigada a deixar para trás. Mas ela tem um plano... um plano que poderá valer-lhe a libertação total ou a enclausura perpétua. Como rapariga que não tem nada a perder, Serafina tentará de tudo para persuadir as suas guardas de que Santa Caterina não é a sua casa, mas muitas surpresas aproximam-se e, com elas, estados emocionais que Serafina não estará, de todo, preparada para enfrentar.
Suora Umiliana é a mestra que todas as jovens receiam e que todas as freiras respeitam. Podem não concordar com os seus métodos de devoção a Ele, mas não há dúvidas de que esta é uma mulher convicta e extremamente dedicada. Se calhar, até em demasia. Só que Umiliana não aceita a derrota e num confronto, é a mestra que terá de sair por cima, e por isso mesmo, não se restringirá a meios para atingir os objectivos divinos que estabeleceu para si e para Santa Caterina.
Magdalena é a presença que mais carinho e adoração provoca no leitor. Uma mulher santa, uma pessoa que vive unicamente para servir Deus e para espalhar o seu amor por aquelas que acredita serem merecedoras dele. É uma personagem algo enigmática que acaba por criar um laço muito estreito com o leitor, e da qual gostei imenso.

Este não é um livro de leitura frenética. Corações Sagrados é o tipo de romance que se quer desfrutar lentamente de modo a captar toda a sua essência e mensagem. Dunant tem uma escrita louvável e profundamente tocante, que envolve o leitor na sua teia de palavras e que o faz não mais se querer desprender. No entanto, este é um enredo cuja mancha negra é bastante visível e, como tal, que engloba uma grande proporção de descrições exaustivas e centradas na vida de um convento e na devoção de uma série de mulheres que tiveram a infelicidade de nascer fora do seu tempo.
Não só as personagens são uma das mais valias deste livro – a par com a escrita singular de Dunant –, também a construção do mundo criado por esta e a atenção com que retratou os modos da época são impressionáveis e deliciosos. Para quem se sente atraído pelo Renascimento e tem curiosidade por um dos temas que o marcou grandemente – as centenas de mulheres nobres, e não só, que foram confinadas à vida num convento –, então este é o romance perfeito pois mais ninguém se conseguirá elevar ao nível de Sarah Dunant.

Ainda que não tenha sido uma leitura fácil ou rápida, Corações Sagrados foi um livro que gostei de ler e que, surpreendentemente, me vi incapaz de largar. Continuo a manter a minha opinião face a religião e a achar que muitas das acções e regras praticadas tanto agora como na altura são – e foram – inumanas mas, como qualquer leitora e mulher, sinto-me feliz e honrada por ter tido a oportunidade de encontrar personalidades (ainda que fictícias) que não tiveram medo de ir contra as normas. Uma autora que vou continuar a seguir, numa aposta espantosa e fascinante por parte das Edições ASA.  

Novidade ASA - "O Colégio de Todos os Segredos", Gail Godwin

‹‹Um grandioso romance de amor, perda, lealdade, segredos, rivalidades e fé, na vida de um conjunto de personagens encantadoras e imperfeitas.››

Título: O Colégio de Todos os Segredos
Autoria: Gail Caldwell
N.º Páginas: 512

Lançamento: 27 de Fevereiro
PVP.: 17,50€

Sinopse: Mount St. Gabriel’s é um dos mais prestigiados colégios femininos americanos. Cada ano lectivo vê chegar novos rostos e dita um novo equilíbrio na hierarquia social da escola. No Outono de 1951, uma das turmas destaca-se pela excelência e singularidade, duas características que, juntas, são potencialmente imprevisíveis. Apenas a jovem professora Kate Malloy e a rígida matriarca da escola, a madre Suzanne Ravenel, se apercebem de que as espera um ano invulgar. Não poderiam, claro, imaginar até que ponto a história do próprio colégio se alteraria.
Tudo começa quando Tildy Stratton, a incontestada líder da turma, abandona a sua fiel aliada, Maud, para se aproximar de Chloe Starnes, uma nova aluna que ficou recentemente órfã após a morte prematura e misteriosa da mãe. Esta amizade preenche um vazio nas vidas das duas jovens e põe em marcha uma série de acontecimentos que vão ameaçar a delicada harmonia da escola e mudar para sempre a vida de todos.
Cinquenta anos depois, com o colégio há muito encerrado, a madre Ravenel recorda esse ano, cruzando passado e presente, numa derradeira tentativa de se reconciliar com as origens trágicas daquele que ficaria conhecido com “o ano tóxico”.

Sobre a autora:
Gail Godwin nasceu em 1937, em Birmingham, no Alabama, Estados Unidos. Após o curso de Jornalismo na Universidade da Carolina do Nortte em 1959, foi repórter do Miami Herald e trabalhou na embaixada americana em Londres. Fez um mestrado e um doutoramento em Inglês na Universidade do Iowa, em 1968 e 1971, onde estudou com John Irving e John Casey, tendo como professor Kurt Vonnegut. Foi por três vezes finalista do National Book Award e é autora de doze romances aclamados pela crítica e pelo público. Vive atualmente em Woodstock, Nova Iorque.

Imprensa:
‹‹Poderoso.››
The New York Times

‹‹Fascinante.››
O: The Oprah Magazine

‹‹Uma das mais inteligentes e estimulantes escritoras contemporâneas.››
Chicago Sun-Times

‹‹Se tenciona ler apenas um grande romance este ano, este talvez seja o mais indicado... Um livro à moda antiga sobre ciúmes e paixão num colégio católico para raparigas, escrito com profundidade e humor.››
Bookpage

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Um Erro Inconfessável, Emma Wildes



Título Original: Our Wicked Mistake
Autoria: Emma Wildes
Editora: Planeta Manuscrito
Nº. Páginas: 319
Tradução: Maria José Santos


Sinopse:

Madeline May, a jovem viúva Lady Bewer, encontra-se num terrível dilema. Vitima de chantagem que se transforma em homicídio, torna-se claro que só um homem a pode ajudar: Luke Daudet, o mal-afamado visconde Altea, que está habituado a lidar com homens de reputação duvidosa e que ela despreza com todas as suas forças.
Como conhecedor de mulheres bonitas, Luke reconhece a atracção física que Madeline exerce sobre ele e o perigo que representa. Desde o momento em que se conheceram – e após uma inesquecível noite de paixão –, que sabe que é diferente. E quando recebe o fatídico pedido que lhe enviou, apercebe-se de que não conseguirá manter-se afastado...


Opinião:

Uma aposta afortunada marca o ritmo de uma reputação pontuada pela mácula e pela expressividade libertina. Uma chantagem imoral serve de motivo a uma acção capaz de mudar a vida de uma mulher virtuosa e inteligente. Mas quando duas almas necessitadas finalmente encontram, entre si, a ajuda e o conforto por que tanto anseiam e procuram, apenas um desfecho será possível: amarem-se ou... odiarem-se para sempre. Só que, numa sociedade pecadora e altruísta, qual dos dois sentimentos incitará os mais perturbadores e inconstantes rumores? E qual dos dois, em última instância, triunfará face o outro?

Um Erro Inconfessável é mais um extraordinário romance de época que fará as delicias de qualquer leitor aficionado pelo género. Emma Wildes é uma contadora de histórias brilhante, que sabe como apelar ao interesse de quem a lê fazendo uso de tramas simples que, no seu íntimo, para além de singulares, têm também muito a mostrar. A forma como a autora molda as suas personagens ao século retratado, pegando em pequenos e iminentes escândalos e em personalidades algo tumultuosas e em constante conflito, é sensacional na medida em que transforma um enredo modesto e vulgar numa narrativa incrivelmente apetecível e deleitável. Este seu quarto trabalho, publicado em terras lusas, não é excepção.

Lady Bewer sabe o que é sofrer, em primeira mão, a morte prematura daquele que se ama de coração. Desfeita por um abandono precoce, ocupada pela educação de um filho pequeno e atormentada por uma única e incrivelmente memorável noite de paixão, esta é uma mulher que se esforça por manter a compostura e a má língua longe de casa. Contudo, quando se vê subitamente encurralada face uma chantagem que não consegue controlar ou impedir, e um erro que a poderá levar ao cadafalso, na sua mente somente um nome surge como aquele que a poderá ajudar... só que, em contrapartida, nada a poderá preparar para a torrente de emoções e sentimentos que um mero e excepcional encontro poderá despoletar. Estará Madeline preparada?
Luke Daudet é um homem que sabe como retirar prazer da vida. Após paga a sua quota-parte de agitação de guerra, enquanto soldado inexperiente, tudo o que o célebre visconde Altea pretende é desfrutar do seu dinheiro, da companhia de mulheres bonitas e maduras e de uma vivência despreocupada e prazenteira – mesmo tendo de prestar atenção e auxílio à sua irmã mais nova que se encontra a debutar e a uma presença idílica e contínua de uma senhora em particular que, mesmo esforçando-se para tal, nunca abandonou o seu pensamento. O problema surge quando a Lady em questão recorre à fama e habilidade que o precede para a socorrer de um homicídio involuntário. Irá Luke arriscar-se perante um charme feminino a que não consegue resistir? E que consequências trará essa inoportuna renúncia?

Enquanto protagonistas deste romance, Madeline e Luke são duas personagens verdadeiramente enternecedoras que, com relativa facilidade, ora cativam o leitor ora o fazem suspirar por um amor tão perfeito e sólido que seria uma pena ser desperdiçado por futilidades e desentendimentos. Apresentando-se como uma segunda oportunidade no amor e na incessante busca pela felicidade, este casal ainda assim não consegue desviar-se dos traumas, desejos futuros e acontecimentos passados que os moldam enquanto pessoas individuais. E será por isso que, mesmo partilhando um sentimento e união tão forte e resistente, a possibilidade de sucesso nunca será garantida até quase ao virar da última página. Parte da beleza desta obra reside precisamente no crescimento e abertura de ambas as personagens, mas mais da parte de Luke que, como homem libertino e acostumado a uma liberdade total, sente uma certa dificuldade em abandonar o desgosto que o traiu em tempos de guerra para abraçar a hipótese de constituir família e construir um lar. Mas tudo é possível através da voz inconfundível de Emma Wildes e esta será uma viagem estupenda pelas amarras da paixão e pela volatilidade dos erros.

Outro pormenor que vem embelecer este enredo é o casal secundário que, sempre pontuado com um certo grau elevado de humorismo, curiosidade e falta de jeito próprios da juventude, permite ao leitor soltar umas quantas gargalhadas e mais uns tantos suspiros perante a clareza de sentimentos camuflados e posturas fingidas com que se manifestam. Verdadeiramente comovedoras e apelativas, estas duas personagens são parte da alegria e divertimento puro que preenche as páginas deste livro. Sempre adoráveis, sempre dispostos a arriscar um comentário sarcástico ou um sorriso proibido, este casal é uma autentica voluptuosidade para os sentidos. Juntamente com um descrever de época belíssimo e extremamente cuidado e altivo e a acrescentar o próprio estilo narrativo da autora que, de uma forma majestosa, conjuga todos estes pormenores irresistíveis e muitos outros, Um Erro Inconfessável trata-se de uma obra soberba e de uma continuação fantástica numa trilogia que promete desvendar tantos outros segredos e surpresas no último volume que a compõe.

De leitura impulsiva e desenfreada, ao ponto de ficarmos surpreendidos com o rápido avançar das páginas – eu fiquei! –, Um Erro Inconfessável é um romance agradável, leve, envolvente e profundamente perfeito para aquecer nestas exageradamente noites frias de inverno. Uma aposta Planeta Manuscrito que não podem perder! Eu adorei. 

Novidade Quinta Essência - "Obsessão", Sandra Brown

Todos morrem na mesma data...
será ela a próxima?

Título: Obsessão
Autoria: Sandra Brown
N.º Páginas: 476

Lançamento: Já disponível
PVP.: 16,90€

Sinopse: Um milagre da medicina proporciona à estrela de televisão Cat Delaney mais do que um novo coração. Com a sua segunda oportunidade de vida, Cat troca Hollywood por San Antonio, onde apresenta um programa de televisão em prol de crianças com necessidades especiais. É nesta cidade que conhece Alex Pierce, um antigo polícia que optou por escrever romances policiais - o primeiro homem a vê-la como uma mulher depois da sua cirurgia. Mas o novo mundo de Cat torna-se assustador quando «acidentes» fatais começam a ceifar a vida de outras pessoas que receberam transplantes do coração e alguém começa a seguir todos os seus movimentos. Cat não tarda a aperceber-se de que Alex talvez - ou talvez não - seja o seu aliado mais importante e que o seu novo coração lhe custa um preço terrível: uma teia de segredos e alguém determinado a acabar com a sua vida.
Com o seu novo mundo a tornar-se cada vez mais assustador e um perseguidor misterioso a seguir cada um dos seus movimentos, Cat é apanhada num labirinto sombrio de traição e segredos... e talvez veja demasiado tarde a máscara que esconde o rosto de um assassino.

Sobre a autora:
Sandra Brown é a autora de mais de setenta romances, na sua maioria bestsellers do New York Times. É uma das mais importantes escritoras de romances policiais dos Estados Unidos, distinguida, entre outros, com os prémios Texas Medal of Arts Award for Literature e o Thriller Master de 2008,a distinção máxima atribuída pela International Thriller Writer's Association.
Nascida em Waco, no Texas, Brown trabalhou como modelo e em programas de televisão antes de se dedicar à escrita. Publicou o seu primeiro romance em 1981 e, desde então, já vendeu cercade setenta milhões de exemplares em todo o mundo, estando a sua obra traduzida em trinta e três idiomas.
Vive com o marido em Arlington, no Texas.

Da mesma autora de:

    

    

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Novidade Livros d'Hoje - "Provença, O Lugar Mágico Onde se Curam Corações Partidos", Bridget Asher

Título: Provença, O Lugar Mágico Onde se Curam Corações Partidos
Autoria: Bridget Asher
N.º Páginas: 416

Lançamento: Já disponível
PVP.: 16,50€

Sinopse: Com o coração destroçado e ainda a chorar a perda do marido, Heidi viaja com Abbot, o filho de sete anos, e Charlotte, a desinteressada sobrinha de dezasseis, até à pequena aldeia de Puyloubier, no Sul de França, para uma casa de pedra já velhinha que tem sido responsável pela recuperação de corações partidos, desde antes da Segunda Guerra Mundial. Ali, Charlotte revela um segredo perturbante e Heidi fica a saber a verdade sobre o «verão perdido» da mãe, quando ela era ainda criança. Ao mesmo tempo que três gerações colidem entre si, com uma vizinha que conhece todos os segredos da família e um francês enigmático, Heidi, Charlotte e Abbot iniciam uma viagem que passa pelo amor, pela dor e pelas gargalhadas entre as vinhas, os ventos quentes e pela deliciosa comida da Provença. Conseguirá a magia da casa curar também o coração de Heidi?

Sobre a autora:
Bridget Asher (cujo verdadeiro nome é Julianna Baggott) é autora de «My Husband’s Sweetheart»s e «The Pretend Wife». Vive na Florida, mas adora poder fazer pesquisa na Provença. Tem livros publicados em mais de 50 países e com direitos vendidos para cinema (Fox). Publicou até agora 17 livros, que são presença assídua das páginas de livros do jornal “The New York Times”.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Passatempo "Um Erro Inconfessável", Emma Wildes

Em colaboração com a Planeta Manuscrito, o Pedacinho Literário tem o prazer de oferecer dois exemplares do espectacular livro Um Erro Inconfessável, da autora Emma Wildes. 

Para participar, basta responder correctamente às perguntas que se encontram no formulário em baixo e preencher todos os campos obrigatórios.
Por favor, tenha em atenção as regras do passatempo!

As respostas às perguntas podem ser encontradas aqui e/ou aqui! 


Regras do Passatempo:
1) O Passatempo decorrerá até às 23h59 do dia 27 de Fevereiro (segunda-feira).
2) Só é válida uma participação por pessoa e/ou e-mail.
3) Participações com respostas incorrectas e/ou dados incompletos serão automaticamente anuladas.
4) O vencedor será sorteado aleatoriamente pela administração do blogue, será posteriormente contactado por e-mail e o resultado será anunciado no blogue.
5) Só são aceites participações de residentes em Portugal Continental e Ilhas.
6) A administração do blogue não se responsabiliza pelo possível extravio, no correio, de exemplares enviados.



Boa sorte a todos!

Novidade Contraponto - "Frankenstein - Morto e Vivo", Dean Koontz

‹‹Dean Koontz tem a mestria de criar mundos vívidos e assustadoramente realistas.››
Booklist

Título: Frankenstein - Vivo e Morto
Autoria: Dean Koontz
N.º Páginas: 248

Lançamento: Já disponível
PVP.: 16,50€

Sinopse: Em Frankenstein – O Filho Pródigo e Frankenstein – A Cidade das Trevas, Dean Koontz começou a contar uma nova versão do clássico da literatura gótica, na qual o demoníaco Victor Frankenstein continua a tentar criar uma raça de seres perfeitos, e apenas Deucalião, o seu primeiro «monstro», parece ser capaz de lhe fazer frente.
Com Frankenstein – Morto e Vivo, a saga do criador e da criatura continua. Com a cidade de Nova Orleães ameaçada por um furacão devastador e também pelo caos causado pelas infernais criaturas de Victor Helios (antes conhecido como Dr. Victor Frankenstein), o futuro da humanidade parece estar em perigo. Deucalião preparara-se para confrontar o seu criador, mas antes que isso possa acontecer, ambos terão de fazer frente a uma criatura saída dos piores pesadelos coletivos do ser humano, com poderes – e objetivos – inconcebivelmente cruéis…

Sobre o autor:
Dean Koontz é um dos autores de maior sucesso dos nossos dias. Com uma vasta obra (que inclui contos, romances, livros infantis e memórias, e percorre géneros comoa fantasia, o terror e a ficção científica), publicada em mais de 40 idiomas e com mais de 450 000 000 de exemplares vendidos em todo o mundo.

Imprensa:
«Nenhum outro autor de best-sellers tem um estilo tão elegante como Dean Koontz. As suas personagens são memoráveis e a sua capacidade única de juntar o humor e o suspense é absolutamente cativante.» 
Publishers Weekly

«Um autor de um admirável talento narrativo.»
The New York Times

«Dean Koontz tem um poder descritivo e um sentido de ritmo com que poucos escritores conseguem rivalizar.»
Los Angeles Times

«Os livros de Dean Koontz são irresistíveis e arrepiantes.»
The Washington Post Book World

«Dean Koontz tem o dom de fazer o bizarro e o terror parecerem tão quotidianos quanto o nascer do Sol. Um mestre do suspense.»
People

Da mesma colecção:

   

Dolci di Love, Sarah-Kate Lynch



Título: Dolci di Love
Autoria: Sarah-Kate Lynch
Editora: Editorial Presença
Colecção: Champanhe e Morangos, N.º 47
Nº. Páginas: 280


Sinopse:

Lily Turner, uma executiva em Manhattan, descobre uma prova irrefutável de que o marido tem, com outra mulher, os filhos que não pôde ter com ela. Resolve confrontá-los, partindo para Itália, onde, numa pequena aldeia da Toscana, vive a família que Lily imagina feliz à sua custa. Não suspeita até que ponto aquela iniciativa irá mudar a sua vida e a da pequena comunidade de Montevedova. O enredo desenrola-se cheio de surpresas e humor na maravilhosa paisagem toscana aromatizada pelos deliciosos Dolci di Love, confecionados segundo uma antiga receita que faz deles uma celebração à vida e à alegria de viver.


Opinião:

Quando o coração que julgamos conhecer e amar, que nos confortou e enterneceu com palavras doces e promessas eternas, torce pelo de outra pessoa, distante e inalcançável, a surpresa e a traição são dois sentimentos dominadores que podem, facilmente, levar-nos a cometer uma loucura. Como, por exemplo, marcar uma viagem alucinante até um dos cantinhos recônditos da Toscana. Mas será o confronto a forma mais segura de reaver a pouca dignidade que nos resta? Ou deverá a tentação do esquecimento e do «fingir que nada aconteceu» prevalecer face uma acção imprevisível e tomada de cabeça quente?

Dolci di Love é um romance que abrange toda uma série de temáticas importantes e comuns do nosso dia a dia mas que, de uma forma extraordinária, tem igualmente o dom de nos aquecer por dentro e, através de diálogos generosos e descrições belíssimas, fazer esquecer o «mau» e centrar essencialmente no «paradisíaco». Recheado de personagens divertidas e únicas, este é um livro extremamente romântico mas que, ao mesmo tempo, possui a capacidade de originar no leitor toda uma sucessão de gargalhadas expansivas e emoções intensas. E, inclusive, o tom suave e fresco com que a autora, Sarah-Kate Lynch, preenche as passagens de Dolci di Love é um néctar suficientemente forte e saboroso para que não se queira fechar o livro até não haver mais páginas para folhear.

O cuidado prestado às personagens faz com que estas sejam a alma de toda a obra. Sempre emocionais, sempre atenciosas, a autora conseguiu criar um núcleo bastante interessante e intelectual de intervenientes que apelam não só à curiosidade por parte do leitor como, também, ao incentivo de as continuar a ler. Representadas com momentos ora mais sérios – como a descoberta da fotografia da «outra família» –, ora mais propícios ao caricato – como a decisão de Lily, num momento de pura embriaguez, de embarcar na viagem «da sua vida» –, este grupo de protagonistas agradarão a um leque vasto de leitores que, sequiosos por descobrirem o amor, o perdão e a paixão, não quererão, com certeza, desviar a atenção deste romance.
A nível pessoal, gostei particularmente de Rose, com o seu espírito irreverente, emoções sempre à flor da pele e uma preocupação e apoio genuínos para com uma irmã que, inconscientemente, se deixou afastar devido à infelicidade da maternidade. Fiquei igualmente surpreendida com o grupo de senhoras que gozam da sua velhice a engendrar planos diabólicos e certamente divertidos para juntar pares românticos num amor desenfreadamente passional. Embora, inicialmente, estas velhotas não me tenham conquistado, confesso que, com o avançar da leitura, uma familiaridade e ligação singular acabou por ser tecida entre todas «nós».

Mesmo sendo um romance que aborda problemas actuais como a infidelidade matrimonial, a busca pela descoberta pessoal e a maternidade – ou falta dela –, Dolci di Love é uma história simples e envolvente que transmite muito mais alegria, amor e felicidade do que aquela que está presente nas «curtas» páginas que a compõem. Esta é uma narrativa bonita, emocional, com altos e baixos mas que, na sua essência, mostra que, por vezes, vale bem a pena lutarmos por aquele e aquilo que amamos e que a dor e o perdão são parte natural da vida. Uma deliciosa aposta da Editorial Presença, num livro que promete arrebatar corações.

Para mais informações sobre a obra, clique aqui!

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Novidade Porto Editoria - "Um Lugar Incerto", Fred Vargas

No dia 27 de Fevereiro chega às livrarias mais um livro da rainha do policial europeu: Um Lugar Incerto é o mais recente romance da francesa Fred Vargas. Com o comissário Adamsberg, o mais popular dos seus personagens, viajamos por Londres, por Paris e pela Sérvia, em busca da solução de crimes tenebrosos que só o seu engenho consegue resolver. 
De destacar também o humor subtil de Fred Vargas, algo raro no policial, e que contrasta de forma natural com as terríveis mutilações e assassinatos presentes na narrativa. 

Título: Um Lugar Incerto
Autoria: Fred Vargas
N.º Páginas: 328
Colecção: Alta Tensão

Lançamento: 27 de Fevereiro
PVP.: 16,60€

Sinopse: O comissário Adamsberg encontra-se em Londres a convite da Scotland Yard para assistir a um congresso de três dias. A estadia decorre tranquilamente até ao momento em que Radstock, o seu colega inglês, é alertado para uma estranha ocorrência: à entrada do antigo cemitério de Highgate apareceram dezassete sapatos... com os respectivos pés lá dentro. 
Enquanto a investigação começa, a delegação francesa regressa a casa e é confrontada com um crime horrível numa mansão dos subúrbios de Paris: um jornalista especializado em temas judiciais foi, à primeira vista, triturado. Adamsberg consegue relacionar os dois casos e descobre uma pista que o levará até à Sérvia, a uma pequena e misteriosa aldeia onde, reza a lenda, terá nascido o mito dos vampiros. 

Sobre a autora:
Fred Vargas (pseudónimo de Frédérique Audouin-Rouzeau) nasceu em Paris em 1957. Estudou História e Arqueologia e publicou vários romances policiais que estão traduzidos em trinta e cinco países. Unanimamente reconhecidos como a rainha francesa do polar, os seus livros foram galardoados com numerosos prémios: o Prix Mystère de la Critique (1996 e 2000), o Grande Prémio de Novela Negra do Festival de Cognac (1999), o Trofeo 813, o Giallo Grinzane (2006) e o CWA International Dagger (2006, 2007 e 2009). 
Só em França, as suas obras venderam já mais de cinco milhões de exemplares. 

Imprensa:
A rainha francesa do policial não parece disposta a abdicar do seu trono.
Livres Hebdo

Um Lugar Incerto arrasta-nos com mestria numa investigação sinuosa que deixa o leitor sempre na expectativa. Fred Vargas eleva o policial à categoria de grande arte.
Elle

Um Lugar Incerto é uma história policial que nos prende da primeira à última página, uma fantasia literária de uma liberdade singular.
Télérama

Fred Vargas é uma das poucas escritoras originais do género policial: inquietante, rebelde, divertida e poética. 
The Times

Fred Vargas, já galardoada por três vezes com o CWA International Dagger, mantém firmemente controlado o enredo invulgar do seu livro até culminar num final surpreendente.
Publishers Weekly

Fred Vargas é uma das escritoras mais entusiasmantes e criativas da actualidade editorial.
Independent on Sunday

O melhor livro do comissário Adamsberg até à data. Um dos melhores livros do ano.
The Globe and Mail

Editorial Presença - Sessões de Autógrafos: Rita Ferro Alvim

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Acácia - Presságios de Inverno, David A. Durham



Título Original: Acacia – The War with the Mein
Autoria: David Anthony Durham
Editora: Saída de Emergência
Nº. Páginas: 341
Tradução: Maria Correia


Sinopse:

Há muito que o Reino de Acácia deixou de ser governado em paz a partir de uma ilha idílica por um rei pacificador e pela dinastia Akaran. O cruel assassinato do rei trouxe muitas mudanças e grande sofrimento. Com a conquista do Trono do Mundo Conhecido por parte de Hanish Mein, os filhos de Leodan Akaran são forçados a refugiarem-se em zonas longínquas que desconhecem. Sem tempo para fazer o luto pelo seu pai, os jovens príncipes são separados e jogados à sua sorte num mundo cada vez mais hostil. E é entre piratas, deuses lendários, povos guerreiros e espíritos de feiticeiros que encontram a sua força e a sua verdadeira essência. Entretanto, Hanish continua empenhado na sua missão de libertar os seus antepassados e finalmente entregar-lhes a paz depois da morte. Mas para isso, os Tunishnevre precisam de derramar o sangue dos príncipes herdeiros...
Conseguirá Hanish capturar os filhos do falecido rei Akaran? Voltarão a cruar-se os caminhos dos quatro irmãos? Estará o coração de Corinn corrompido e rendido à paixão por Hanish ou dormirá com o inimigo apenas para planear a reconquista do Trono de Acácia? E se, de olhos postos na vitória, os herdeiros de Akaran voltarem a sofrer o mais duro dos golpes?


Opinião:

Quando a paz ilusória que percorre a imensidão de todo um novo mundo e comércio governantes é substituída pelo terror de uma guerra que se aproxima, e de uma revolta extremamente desejada e apoiada por muitos, a benevolência e graça prestadas poderão ser igualmente moldadas numa enlouquecedora cobrança de favores e mérito. Nas mãos de uns está o poder ancestral de uma linhagem de puro sangue... nas mãos de outros, a devoção para com uma nação marcada pela escravidão e pela droga. Qual das duas frentes sairá vencedora? E, pelo meio, quantos terão de perecer para, no final, o objectivo máximo ser alcançado por aquele que tiver a maior e mais forte ambição?

Acácia – Presságios de Inverno trata-se da tão aguardada – pelo menos, por mim – continuação de Acácia – Ventos do Norte. Com uma primeira parte pontuada pela tensão e mudança em torno de um povo gerido a mão leve, desenvolvida numa escrita aliciante e pausada, atenta aos pormenores e ao conhecimento, Acácia – Presságios de Inverno seria o livro que iria revolucionar tudo. Bem dito, bem o certo. Apresentando um começo algo explicativo e que vai ao encontro do estilo do volume que o antecede, nada seria suficientemente possante de modo a preparar o leitor para a explosão de acontecimentos, surpresas avassaladoras e alianças inimagináveis que compõe as mais de duzentas páginas que se seguem. Vários foram os momentos em que fiquei boquiaberta, em que recuei algumas linhas mais de forma a voltar a maravilhar-me não só com a escrita do autor – de que tanto gosto – como com a própria situação retratada. Para mim, não existem palavras para descrever todo um conteúdo alucinante, num livro que, à primeira vista, julgamos saber mais ou menos como se vai desenrolar. A verdade é que Acácia – Presságios de Inverno é uma obra enganadora, na medida em que, com relativa facilidade, surpreende o leitor a um nível, por poucos, alcançado.

Continuando com a mesma divisão de perspectivas por capítulos curtos, esta narrativa proporciona ao leitor uma forte e estruturada consolidação de conhecimento face às personagens que encarnam os papéis mais importantes e de maior destaque para o desenvolver da mesma. Assim, seguimos as passadas de Hanish Mein na sua tentativa de reavivar os Tunishnevre; os anseios e íntimos desejos de uma Corinn Akaran consciente do presente, e futuro, que a aguardam; a revolta e aceitação dos seus destinos por parte de Mena, Dariel e Aliver Akaran e mais uma ou outra personalidades que, embora não tenham uma percentagem tão grande de protagonismo, servem, de igual modo, um propósito muito específico para a conclusão enigmática deste primeiro volume (no seu todo) da trilogia.
A um nível inteiramente pessoal, confesso ter ficado positivamente admirada pela determinação, engenho e monstruosidade residentes no interior de uma aparência tão calma e segura como presenciada no caso de Corinn. Esta foi, para mim, a personagem deste livro. As suas lutas – interiores e exteriores –, os seus ideais e convicções, e as suas acções desmedidas são dos momentos mais altos e marcantes de toda a história do primeiro volume (por inteiro). Nunca pensei que tal personagem pudesse, alguma vez, agir da forma como agiu e em prol de algo que, ainda neste instante, me deixa irrequieta e ansiosa.

É, sem sombra de dúvida, a construção e a conclusão deste segundo livro que levam o leitor a querer descobrir o que mais esconde David A. Durham, bem no fundo da manga. Por entre mortes preciosas, guerras físicas e espirituais e alianças forjadas não só por necessidade mas, sempre, por interesse, Acácia – Presságios de Inverno unifica parte das peças soltas de modo a criar toda uma parafernália de acontecimentos que, no seu conjunto, são simplesmente maravilhosos. Adorei as descrições impetuosas da «grande guerra», as emoções tanto lidas como sentidas que envolvem as várias reuniões, e abandonos, presentes ao longo da trama e, claro, as mensagens e segundos sentidos escondidos em muitas das acções que as personagens levam a cabo.
O final em aberto deixa no ar um gigantesco ponto de interrogação sobre o que poderá acontecer no próximo volume. De certo que surgirão incontáveis confrontos familiares, muito devido a alianças duvidosas e situações mantidas em mistério, possivelmente originados pelas opiniões divergentes que povoam um mesmo palácio, contínuas promessas de guerra e posse e, claro, inúmeros conflitos emocionais e espirituais.

Admito, um dos motivos pelos quais estou a gostar tanto desta trilogia reside no facto de David A. Durham não ter qualquer problema em chocar o leitor ao matar personagens importantes para a história. Infelizmente, penso que uma das mortes em Acácia – Presságios de Inverno foi demasiado prematura podendo, inclusive, ter sido delineada para mais tarde mas, tudo está em aberto e muito pode ainda acontecer, principalmente quando existe magia envolvida. Desse modo, mesmo com este pensamento «menos positivo» para com o enredo, continuo a admirar a destreza do autor, a beleza com que escreve e a naturalidade com que cativa o seu leitor – pelo menos, a mim cativou-me!
Numa aposta que considero estrondosa por parte da Saída de Emergência, este é um autor e obra que qualquer aficionado por fantasia quererá ler. Para quem tem receios ou leu o primeiro Acácia e não se sentiu surpreendido por aí além apenas digo: continuem a ler, dêem mais uma hipótese a esta trilogia e prometo que não sairão desiludidos.

Novidade Contraponto - "Sangue Quente", Isaac Marion

«Com uma prosa elegante e cheia de riqueza, Isaac Marion criou a história de amor mais improvável do mundo, tão intensa quanto cativante e comovente.»
Library Journal

Título: Sangue Quente
Autoria: Isaac Marion
N.º Páginas: 248

Lançamento: Já disponível
PVP.: 16,50€

Sinopse: R é um jovem em plena crise existencial. É um zombie. Numa América devastada pela guerra, pelo colapso da civilização e pela fome incontrolável de hordas de mortos-vivos, R anseia por algo mais do que devorar sangue quente. Só consegue pronunciar alguns monossílabos guturais, mas a sua vida interior é rica e complexa, cheia de espanto pelo mundo que o rodeia e desejo de o compreender – bem como a si próprio. R não tem memórias, não tem identidade e não tem pulsação… mas tem sonhos.
Depois de um ataque, R devora o cérebro – e, com ele, as memórias – de um rapaz adolescente, e toma uma decisão inesperada: não devorar a jovem Julie, a namorada da sua vítima, e até protegê-la dos outros zombies. Começa então uma relação tensa mas estranhamente terna entre ambos. Julie traz cor e vivacidade à paisagem triste e cinzenta da semi-vida de R. E a sua decisão de proteger Julie pode até trazer de volta à vida um mundo marcado pela morte…
Tão assustador quanto divertido e surpreendentemente terno, Sangue Quente é um livro sobre pessoas mortas que se sentem vivas, pessoas vivas que se sentem mortas – e o que podem sentir e fazer umas pelas outras.

Sobre o autor:
Isaac Marion nasceu em Washington em 1981 e viveu toda a vida na zona de Seattle. Teve vários empregos bizarros, incluindo entregar camas hospitalares a doentes em estado terminal e supervisionar visitas parentais com crianças entregues à tutela do Estado. Não é casado, não tem filhos, não tem estudos universitários e nunca ganhou prémios literários. Sangue Quente é o seu primeiro romance.

Imprensa:
«Isaac Marion é um escritor surpreendente, com um humor melancólico e uma técnica narrativa cinemática e muito inteligente.»
The Guardian

«Uma belíssima história de dois amantes com destinos cruzados, sendo que um deles está morto e com fome de algo mais do que amor…»
Kirkus Reviews

«R, o protagonista de Sangue Quente, tem um charme quase ingénuo que é irresistível.»
Publishers Weekly

«Uma combinação deliciosa de terror e romance.»
Examiner

«Desde Frankenstein que não víamos um monstro tão encantador.»
The Financial Times

«Sangue Quente é um puro deleite.»
Marie Claire

«Sardónico, divertido, emocionante e, sobretudo, muito comovente.»
Time Out London
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